Bolsas da Europa sobem após desaceleração da inflação na zona do euro

Dados de inflação da zona do euro mostraram desaceleração em relação ao mês anterior

Torre Eiffel, em Paris, na França: um dos pontos turísticos mais visitados da Europa. Foto: Pixabay
Torre Eiffel, em Paris, na França: um dos pontos turísticos mais visitados da Europa. Foto: Pixabay

Os principais índices acionários da Europa operam em leve alta nesta sexta-feira (31), reagindo aos dados de inflação da zona do euro, divulgados mais cedo, que mostraram desaceleração em relação ao mês anterior.

Por volta das 09h05, o índice Stoxx 600 tinha alta de 0,40%, a 456,64 pontos. Enquanto isso, o índice DAX, de Frankfurt, avançava 0,42%, o CAC 40, da Bolsa de Paris, registrava ganho de 0,48% e a Bolsa de Londres tinha alta de 0,22%.

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Títulos públicos

No mercado de títulos, o rendimento do papel de 10 anos da Alemanha recuava de 2,374% no fechamento anterior para 2,356%, enquanto os rendimentos dos gilts britânicos de 10 anos subiam de 3,516% para 3,548%. O yield do papel de 10 anos da Itália recua de 4,223% para 4,167%.

Inflação na zona do euro

Dados publicados mais cedo mostraram que a inflação da zona do euro desacelerou para o menor nível em 13 meses em março.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), que mede o que os consumidores pagam por bens e serviços, aumentou 6,9% em março na comparação anual, desacelerando de um aumento de 8,5% em fevereiro, segundo dados preliminares da agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat.

A leitura ficou abaixo da previsão de 7,1% dos economistas em uma pesquisa do “The Wall Street Journal”.

Preços subjacentes

Apesar do recuo, contudo, as pressões de preços subjacentes se intensificaram, impondo um dilema ao Banco Central Europeu (BCE) sobre o ritmo e o tamanho de novos aumentos nas taxas de juros.

“A inflação dos alimentos continua alta, embora deva melhorar nos próximos meses, mas o mais preocupante é que persistem as pressões de alta nos salários e isso pode resultar em uma inflação mais rígida”, disse o economista sênior do ING, Bert Colijn.

“O núcleo da inflação continua sendo uma preocupação para o BCE, e é a principal razão pela qual o ING espera que o banco continue a aumentar as taxas de juros no curto prazo. “Esperamos outro aumento de 0,25 ponto percentual em maio e outro em junho”, diz Colijn.

Dados por países

Além da zona do euro, também saíram dados de inflação da França, que caiu em março, ficando em 5,6%, atingindo seu nível mais baixo em seis meses.

Já na Alemanha as vendas no varejo recuaram 1,3% em fevereiro, depois de terem caído 0,3% no mês de janeiro.

No Reino Unido, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,1% de outubro a dezembro em relação ao trimestre anterior, em comparação com a estagnação anteriormente estimada em fevereiro.

Na quinta, Alemanha e Espanha também divulgaram uma desaceleração de seus índices inflacionários de março.

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