Bolsas da Europa fecham em forte alta com bancos puxando resultados; Deutsche Bank sobe 6%

Na sexta, o Deutsche Bank havia sofrido uma forte queda após o valor de seu seguro contra calote (CDS) disparar

Bandeiras da União Europeia. Foto: Yves Herman/Reuters
Bandeiras da União Europeia. Foto: Yves Herman/Reuters

As bolsas europeias encerraram o pregão desta segunda-feira (27) em alta robusta à medida que investidores esperam pelo fim do período de alta volatilidade nas ações por conta da crise bancária, iniciada nos EUA e que afetou grandes instituições financeiras no velho continente.

Entre os destaques do setor bancário, o Deutsche Bank valorizou 6,15% na bolsa de Frankfurt. Na sexta, a instituição havia sofrido uma forte queda após o valor de seu seguro contra calote (CDS) disparar graças ao que analistas do Citigroup afirmaram ser uma reação ‘irracional’ do mercado.

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Índices

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 1,05%, a 444,72 pontos, enquanto o Euro Stoxx Banks teve ganho de 1,69%, a 97,56 pontos.

Na bolsa de Frankfurt, o índice DAX subiu 1,14%, a 15.127,68 pontos.

O londrino FTSE 100 teve alta de 0,90%, a 7.471,77 pontos.

O parisiense CAC 40 também subiu 0.90% e encerrou a sessão a 7.078,27 pontos.

Ações de bancos

Destaque também para a alta de 3,76% do Commerzbank. Já em Londres, o Barclays fechou em alta de 2,32%. Já o francês BNP Paribas avançou 2,62%.

Por fim, na bolsa de Zurique, o Credit Suisse terminou o dia em alta de 0,53%, atrás do ganho de 1,07% do UBS.

“Ainda pensamos que os bancos europeus são solidamente capitalizados e têm retornos mais altos e balanços líquidos”, dizem analistas da gestora alemã DWS, em nota, comparando os setores financeiros europeu e americano.

Bancos em ‘posição forte’

Segundo os analistas da DWS, os bancos europeus não estão tão expostos aos setores mais sensíveis ao aumento de juros recente, como o imobiliário comercial.

Além disso, eles ponderam que os bancos europeus não enfrentam movimentos de saída tão fortes nos depósitos. “Vemos que as condições de crédito estão ficando mais apertadas, mas os bancos na Europa devem estar em uma posição forte para lidar com os próximos desafios”, completam.

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