Bolsas da Europa fecham em queda com balanços e setor financeiro pressionado

Ações de bancos europeus foram pressionadas por novos sinais de fraqueza de bancos regionais dos EUA

Bandeira da União Europeia. Foto: Pixabay
Bandeira da União Europeia. Foto: Pixabay

As bolsas europeias encerraram o pregão de hoje majoritariamente em baixa. Apenas Frankfurt subiu entre os principais índices acionários da região. O foco dos investidores mais uma vez ficou com a temporada de balanços do primeiro trimestre.

Na ponta negativa, ações de bancos europeus foram pressionadas por novos sinais de fraqueza de bancos regionais dos EUA.

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Índices europeus

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,40%, a 467,08 pontos. Em Frankfurt, o DAX contrariou o movimento geral e subiu 0,05%, 15.872,13 pontos, puxado pela ação da Daimler Truck (+2,90%), que liderou os ganhos após divulgar balanço mais cedo.

Em Londres, o índice FTSE 100 recuou 0,27%, a 7.891,13 pontos, com destaque negativo para as ações das mineradoras Glencore (-3,57%) e Anglo American (-3,42%), cujos resultados do primeiro trimestre decepcionaram investidores.

Por fim, em Paris, o CAC 40 teve baixa de 0,56%, a 7.531,61 pontos. Na bolsa parisiense, os bancos Societe Generale (-3,25%) e BNP Paribas (-2,38%) puxaram a queda, em tendência que afetou outras ações do setor, como os alemães Deustche Bank (-3,83%) e Commerzbank (-2,87%) e os suíços UBS (-2,17%) e Credit Suisse (-1,26%). O índice Euro Stoxx Banks fechou com queda de 2,70%, a 104,91 pontos.

Balanços dos bancos europeus

O mau desempenho de bancos europeus hoje vem na esteira do balanço do americano First Republic, em que a instituição informou queda de 41% em depósitos ao longo do primeiro trimestre, após a crise bancária nos EUA em março.

Além dos sinais de fraqueza do setor bancário americano, a queda do petróleo hoje e um alerta do UPS – uma das maiores empresas de logística dos EUA – sobre volumes mais baixos de entregas este ano alimentam temores de recessão global e mostram que o rali recente das bolsas em mercados desenvolvidos é frágil, segundo avaliação do analista Chris Beauchamp, do IG.

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