Bolsas dos EUA fecham em alta acima de 1% e encerram março e o 1° tri no azul

Bolsas dos EUA fecham trimestre em alta mesmo com juros e crise bancário no radar dos investidores

Bolsa de Valores de Nova York - Foto: Brendan McDermid/Reuters
Bolsa de Valores de Nova York - Foto: Brendan McDermid/Reuters

As bolsas de Nova York fecharam em alta robusta nesta sexta-feira (31), impulsionada pela desaceleração do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) dos EUA em fevereiro. O indicador é a medida inflacionária mais observada pelo Federal Reserve (Fed), e a perda de força sinaliza potencial postura menos agressiva do BC americano à frente.

O índice Dow Jones fechou em alta de 1,26%, a 33.274,150 pontos, o S&P 500 subiu 1,44%, a 4.109,31 pontos, e o Nasdaq teve ganho de 1,74%, a 12.221,91 pontos. No acumulado desta semana, os avanços foram de 3,22%, 3,48% e 3,37%, respectivamente.

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Março

Já no total de março, o Dow Jones terminou com ganho de 1,89%, o S&P 500, de 3,51%, e o Nasdaq, de 6,69%. O primeiro trimestre também marcou altas nos três índices, embora em patamares distintos, de 0,38%, 7,03% e 16,77%, respectivamente.

PCE de fevereiro

A inflação PCE de fevereiro mostrou taxa anual de 5,0%, e mensal de 0,3%, desacelerando ante as leituras de 5,3% e 0,6% de janeiro. Já o núcleo do índice, que exclui alimentos e energia, subiu 4,6% na comparação anual e 0,3% ante janeiro, também desacelerando de 4,7% e 0,5% na leitura anterior.

“As autoridades do Fed ficarão ligeiramente encorajadas pelo aumento de 0,3% no núcleo do PCE, com a inflação de janeiro sendo reajustada para baixo para 0,5%, de 0,6%. Ainda assim, a inflação mantém-se muito elevada, com as taxas anual e trimestral ambas acima dos 4,5%”, alerta Paul Ashworth, economista-chefe para América do Norte da Capital Economics.

Fed

Em linha com a visão do economista, a presidente do Fed de Boston, Susan Collins, afirmou hoje que há “mais trabalho a fazer nos juros para conter a inflação”, apesar do PCE mais fraco em fevereiro. Já John Williams, presidente da distrital de Nova York, reforçou que as próximas decisões do BC americano seguirão os indicadores econômicos em meio a um cenário cheio de incertezas.

Outros indicadores

Além dos dados inflacionários, saíram também a renda pessoal de consumidores americanos, que subiu 0,3% ante janeiro, e os gastos com consumo, que avançaram 0,2% no mesmo período.

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