NY: Bolsas fecham em baixa em dia de temor por bancos e vencimento de opções

Além da crise bancária, também contribuiu para o recuo das bolsas o 'quadruple witching', evento que ocorre uma vez por trimestre e marca vencimentos de opções sobre ações

Pregão na Nasdaq, uma das bolsas dos EUA / Foto: Divulgação
Pregão na Nasdaq, uma das bolsas dos EUA / Foto: Divulgação

As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta sexta-feira, liderada por ações de bancos, que sofrem com o temor do mercado a respeito da saúde do setor financeiro americano após os colapsos de bancos regionais nos EUA. Também contribuiu para o recuo das bolsas o chamado “quadruple witching”, evento que ocorre uma vez por trimestre e que marca vencimentos de opções sobre ações, índices, futuros de ações e futuros de índices.

O índice Dow Jones fechou em baixa de 1,17%, a 31.861,980 pontos, com queda semanal de 0,15%. Já o S&P 500 recuou 1,10% hoje, mas avançou 1,43% na semana, a 3.916,64 pontos. Por fim, o Nasdaq teve baixa de 0,74%, a 11.630,51 pontos, enquanto acumulou forte alta semanal de 4,41%.

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O alívio de investidores após grandes bancos americanos resgatarem o First Republic Bank por meio de um aporte de US$ 30 bilhões durou pouco, e as bolsas voltaram a repercutir a aversão ao risco provocada por temores de que o setor financeiro dos EUA entre em crise.

Como consequência, ações de bancos puxaram a baixa de hoje, e o índice específico do setor no S&P 500 acumulou queda de 4,56%, a 276,36 pontos. Já o First Republic, que havia se recuperado parcialmente ontem, voltou a despencar 33,0% ao fim do pregão. Entre os grandes bancos, o J.P. Morgan Chase cedeu 3,77%, o Goldman Sachs recuou 3,74%, o Bank of America teve baixa de 3,97% e o Morgan Stanley desvalorizou 3,22%.

“Embora não esperemos uma crise financeira total, as tensões atuais no setor bancário dos EUA provavelmente levarão a condições de crédito mais restritivas e atividade mais fraca com o tempo”, diz o economista Bradley Saunders, da Capital Economics.

Embora isso signifique que o Fed pode cortar juros antes do fim do ano, também deve aumentar o prêmio de risco e levar investidores a posições mais conservadoras, pesando sobre as ações.

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