Ibovespa fecha em alta de 0,58% com gigantes em destaque; dólar cai a R$ 5,06

Bolsa de valores hoje: veja o desempenho do Ibovespa e do dólar nesta terça-feira (7) e o que impactou os ativos.

Veja o desempenho do Ibovespa e do dólar hoje. Foto: Amanda Perobelli/Reuters
Veja o desempenho do Ibovespa e do dólar hoje. Foto: Amanda Perobelli/Reuters

A bolsa de valores hoje avançou, na contramão do dólar, com o mercado de olho no desempenho das empresas com maior participação no Ibovespa. Além disso, o mercado observou questões fiscais relacionadas principalmente às concessões ao Rio Grande do Sul por conta da tragédia humanitária no estado.

Além disso, há debate sobre a decisão do Copom sobre juros, que serão definidos amanhã depois de reunião iniciada nesta terça-feira (7).

Assim, o Ibovespa fechou em alta de 0,58%, a 129.210 pontos, retomando, portanto, o patamar de 129 mil pontos, alcançado no intraday do pregão anterior, quando a bolsa reverteu ganhos no final do dia e fechou em queda.

Entre os destaques do dia está o Itaú (ITUB4), que avançou 2,07% após resultados corporativos divulgados na noite de segunda. Petrobras, Vale, Banco do Brasil, Eletrobras e Bradesco também avançaram.

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Dólar hoje

Hoje, o dólar fechou em queda de 0,12%, a R$ 5,0672. Por outro lado, no cenário internacional, o dólar valorizou. O DXY, índice global da moeda, subia 0,30%, a 105,37 pontos.

“A cotação do dólar americano evidenciou fortalecimento frente a outras moedas principais, em resposta aos dados modestos sobre pedidos à indústria alemã e vendas no varejo na zona do euro conforme expectativas”, diz a Guide em relatório.

Últimas em Ações

Ações em alta na bolsa de valores hoje

Veja as ações que mais subiram nesta terça-feira (7)

  • Vamos (VAMO3) 13,05%
  • PDG (PDGR3) 10,00%
  • Rede D’or (RDOR3) 9,33%
  • Simpar (SIMH3) 9,23%
  • Lojas Quero-Quero (LJQQ3) 5,32%

Ações em baixa

  • Suzano (SUZB3) -12,27%
  • IRB (IRBR3) -8,77%
  • Positivo (POSI3) -6,67%
  • Tim (TIMS3) -6,20%
  • Tenda (TEND3) -5,34%

Os rankings contemplam ações da bolsa toda, que compõem ou não o Ibovespa, com volume alto de negociações. As cotações foram apuradas das 17h40 às 17h45.

Bolsas mundiais: Nova York

As bolsas de Nova York fecharam sem direção única nesta terça-feira (7), revertendo boa parte do ímpeto positivo das primeiras horas do pregão.

Wall Street moderou a sua busca por ativos de risco após comentários conservadores do presidente do Federal Reserve (Fed) de Mineápolis, Neel Kashkari, que voltou a falar sobre a possibilidade de aumentar os juros nos Estados Unidos.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,08%, a 38.884,26 pontos; o S&P 500 subiu 0,13%, a 5.187,70 pontos; e o Nasdaq recuou 0,10%, a 16.332,56 pontos.

Europa

Os principais índices acionários europeus encerraram a sessão desta terça-feira (7) em alta firme — com o índice Stoxx 600 renovando seu recorde de fechamento —, impulsionados pelos ganhos em ações financeiras após a divulgação de balanços de gigantes do setor na região.

O índice Stoxx 600 subiu 1,15%, a 514,04 pontos. O DAX, de Frankfurt avançou 1,40%, a 18.430,05 pontos, o CAC 40, de Paris, cresceu 0,99%, para 8.075,68 pontos, e o FTSE 100, da bolsa de Londres, escalou 1,22%, para 8.313,67 pontos.

Resultados corporativos: Itaú (ITUB4) é destaque

Nesta terça-feira, o destaque ficou por conta do Itaú, que teve resultados dentro do esperado, segundo a média dos analistas.

O Itaú Unibanco (ITUB4) anunciou na segunda-feira que teve lucro recorrente de R$ 9,8 bilhões no primeiro trimestre, alta de 15,8% ante mesmo período de 2023.

Copom impactará Ibovespa nos próximos dias

O Comitê de Política Monetária (Copom) inicia sua reunião de dois dias com o intuito de deliberar acerca da nova taxa Selic. Paralelamente, o Tesouro Nacional promoverá um leilão de títulos pós-fixados.

Fiscal mexe com a bolsa de valores hoje

Crédito extraordinário e adiamento do pagamento de cerca de R$ 3 bilhões em dívidas do estado e diferimento de tributos. Essas foram algumas medidas anunciadas pelo poder público em resposta à tragédia no Rio Grande do Sul.

Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, disse que não haverá extensão da medida de crédito extraordinário para outras partes do país.

“A sinalização é boa, mas é importante acompanhar para ver se a situação não muda de figura e é cedo para ter grandes convicções aqui”, diz Pedro Renault, economista de research do Itaú BBA durante o Itaú Views Morning Call desta terça-feira.

Com informações do Valor Pro, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico

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