BB (BBAS3), JBS (JBSS3) e Nubank (ROXO34): o que esperar da reta final dos balanços do 3º tri

Além delas, mais de 30 companhias divulgam seus números; confira calendário e previsões de analistas para um grupo selecionado de empresas

Fachada de agência do Banco do Brasil (BBAS3). Foto: Fabrizio Toniolo
Fachada de agência do Banco do Brasil (BBAS3). Foto: Fabrizio Toniolo

A temporada de balanços de empresas brasileiras do terceiro trimestre de 2024 entra na reta final nesta semana. Destaques para Banco do Brasil (BBAS3), JBS (JBSS3) e Nubank (ROXO34).

Além delas, entre 11 e 14 de novembro mais de 30 companhias listadas na B3 ou em bolsas dos Estados Unidos divulgam seus números.

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Dessa maneira, a Inteligência Financeira preparou um guia para o investidor, incluindo calendário e previsões de analistas para o lucro recorrente.

EmpresaData de divulgaçãoLucro recorrente estimado
(Em R$ milhões)
Variação s/ 3º tri/23
Sabesp (SBSP3)11/11
(após fechamento do mercado)
1.09517,8%
São Martinho
(SMTO3)
11/11
(após fechamento do mercado)
386-8,9%
SLC Agrícola
(SLCE3)
12/11
(após fechamento do mercado)
48-97,6%
BTG Pactual
(BPAC11)
12/11
(antes da abertura do mercado)
3.104
CSN
(CSNA3)
12/11
(após fechamento do mercado)
195114%
Rede D’Or
(RDOR3)
13/11
(após fechamento do mercado)
92324,9%
Equatorial
(EQTL3)
13/11
(após fechamento do mercado)
570-11,2%
Nubank
(ROXO34)
13/11
(após fechamento do mercado)
3.03+72%
Hypera
(HYPE3)
13/11
(após fechamento do mercado)
513*-1,2%
Ultra
(UGPA3)
13/11
(após fechamento do mercado)
583-41,9%
Banco do Brasil
(BBAS3)
13/11
(após fechamento do mercado)
9.3798,1%
Cemig
(CMIG4)
13/11
(após fechamento do mercado)
1.275-11,4%
B3
(B3SA3)
13/11
(após fechamento do mercado)
1.26411,1%
Marfrig
(MRFG3)
13/11
(após fechamento do mercado)
-218
JBS
(JBSS3)
13/11
(após fechamento do mercado)
3.754992%
BRF
(BRFS3)
13/11
(após fechamento do mercado)
963
Azzas 2154
(AZZA3)
13/11
(após fechamento do mercado)
118-9,6%
Fontes: Sites de relações com investidores, consenso de analistas contidos em relatórios de Itaú BBA, Bank of America, Santander, BTG Pactual e Goldman Sachs.

Sabesp (SBSP3): queda nas despesas compensa pressão na receita

Segundo o Itaú BBA, a receita líquida da empresa deve apresentar leve queda na comparação trimestral, devido ao ajuste de -4% imposto à companhia na última tarifa.

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Em contrapartida, a Sabesp deve ter queda expressiva nas despesas com pessoal, refletindo o efeito do plano de demissão voluntária.

BTG Pactual (BPAC11): outro trimestre forte

Para o Goldman Sachs, o balanço do BTG Pactual deve registrar tendências sólidas na maioria das linhas de receita, com aumento saudável na gestão de ativos e patrimônio, vendas e trading.

Dessa forma, isso deve compensar receitas mais fracas do mercado de ações.

CSN (CSNA3): balanço com ‘mixed feelings’

A CSN anunciou no começo do mês que aceitou oferta da Itochu por uma fatia de 11% na CSN Mineração (CMIM3).

Assim, pelas contas do Bank of America a CSN deve levantar R$ 4,5 bilhões. Com isso, reduz a alavancagem financeira.

Enquanto isso, para o resultado operacional os menores preços de minério de ferro no trimestre devem levar a um resultado mais fraco na divisão de mineração.

Então, a divisão de siderurgia tende a apresentar números com sinais de melhora. Impulsionados por aumentos de preços.

Nubank (ROXO34): inadimplência sobe, mas lucro também

Acima de tudo, tendências positivas de crescimento de empréstimos no Brasil e no México. Isso é o que espera o Goldman para o balanço do terceiro trimestre de Nubank.

Assim, segundo o Itaú BBA a inadimplência deve mostrar crescimento. Mas isso não será suficiente para evitar grande crescimento do lucro.

JBS (JBSS3): margens fortes devem fortalecer balanço

Então, o BBA espera balanço sólido da JBS no terceiro trimestre. Assim, ele será impulsionado por margens elevadas nas divisões de suínos (Seara) e avícolas.

Dessa forma, o Santander elevou a previsão de lucro no terceiro trimestre após dados preliminares melhores do que o esperado da divisão norte-americana Pilgrims’ Pride.

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.


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