Ações da Suzano e da Klabin têm potencial de alta de cerca de 40% e recomendação de compra, diz Citi
Melhora na demanda chinesa deve sustentar cotações
O Citi elevou o preço-alvo de Suzano de R$ 60 para R$ 64 nesta segunda-feira (27). O novo patamar significa um potencial de alta de 38,6% sobre o fechamento da última sexta-feira. O banco também reitera recomendação de compra.
Por outro lado, os analistas do Citi, Stefan Weskott, Cristian Ashwell e Carolina Cruzat, cortaram o preço-alvo de Klabin de R$ 35 para R$ 28, com potencial de alta de 47,8%. A recomendação para esses papéis também é de compra.
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Melhora na demanda chinesa
Os analistas elevaram suas estimativas da celulose fibra curta negociada na China de US$ 580 a tonelada para US$ 670 a tonelada neste ano. Os preços devem chegar ao seu menor patamar no terceiro trimestre, mas melhora na demanda chinesa deve continuar a sustentar as cotações.
“Os preços da celulose devem ficar abaixo do custo marginal no segundo semestre, a uma média de US$ 615 a tonelada, com aumento de oferta de novos projetos exercendo maior pressão após período de manutenções no segundo trimestre”, comentam.
Projeções para os resultados
A estimativa de maiores preços da celulose apoia os resultados da Suzano, com o banco elevando em 19% as projeções de Ebitda no ano, a R$ 22,7 bilhões. Os papéis atualmente precificam a commodity em US$ 575 a tonelada, com múltiplos descontados.
No caso da Klabin, os analistas apontam que a empresa se mostrará resiliente, mas a expectativa de maiores custos vão mitigar os ganhos de receitas com os maiores preços da celulose, reduzindo em 3% as projeções de Ebitda no ano, a R$ 7,3 bilhões.