Ações em alta: Azul (AZUL4) sobe 8% após acordo com credores; COGN3 decola
Companhia aérea chegou a acordo para quitar 92% de obrigações junto a arrendadores; veja destaques de ações em alta e em queda no Ibovespa
As ações da Cogna (COGN3) saltaram no pregão e lideraram o bloco de ativos em alta no Ibovespa nesta terça-feira (8). Os papéis foram acompanhados, logo em seguida, pela ação da Azul (AZUL4), que decolou após a companhia aérea ter confirmado acordo com fabricantes e arrendadores de aeronaves. A operação envolve 92% das obrigações da empresa junto a credores via emissão de ações.
Por outro lado, ações do Ibovespa ligadas às commodities terminaram o dia em queda. Os papéis da CSN (CSNA3) recuaram 4,70%, em paralelo com a decepção do mercado sobre o pacote de estímulos anunciado na noite de segunda-feira pelo governo chinês.
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Confira, logo em seguida, os destaques de ações em alta e em baixa.
Ações em alta: COGN3, AZUL4 e mais
As ações da Cogna (COGN3) lideraram altas no pregão após o banco de investimentos Bradesco BBI ter elevado a recomendação do papel de neutro para compra.
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Ao fim do pregão, o Ibovespa registrou queda de 0,38%, puxado pelo mau desempenho de ações como Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3)
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Ou seja, os analistas do BBI elegeram a ação como a nova preferida do banco no setor de educação. O preço-alvo da ação, porém, diminuiu de R$ 3 para R$ 2,40.
Apesar de o setor de educação enfrentar desafios de curto prazo, notam os analistas do banco, a Cogna é uma das companhias do ramo que pode ter crescimento em seus resultados. A companhia é dona da rede de faculdades Anhanguera e do colegial Anglo.
Em segundo lugar no ranking de ações em alta, a Azul (AZUL4) subiu no Ibovespa após firmar acordo de dívida com fabricantes de equipamentos e arrendadores.
De acordo com comunicado da Azul, o acordo representa 92% de obrigações de ações junto a acionistas, mediante papéis emitidos pela aérea.
Fabricantes e arrendadores concordaram em eliminar sua participação do saldo atual das obrigações de emissão de ações de forma distribuída. Assim, os acionistas devem abrir mão de R$ 3 bilhões. Em troca, receberão até 100 milhões de novas ações da Azul (AZUL4).
Puxada por Cogna, as ações da Yduqs (YDUQ3) subiram 5,32%, fechando o top 3 de ações em alta.
Além de movimentos das empresas, a aprovação do nome de Gabriel Galípolo para presidir o Banco Central a partir de 2025, indicado por Lula, levou a um movimento de fechamento da curva de juros. Esta é a avaliação de Gustavo Cruz, analista da RB Investimentos.
Top 10 ações em alta no Ibovespa
- Cogna ON (COGN3): +12,70%
- Azul PN (AZUL4): +7,48%
- Yduqs ON (YDUQ3): +5,32%
- Pão de Açúcar ON (PCAR3): +4,90%
- Localiza ON (RENT3): +3,48%
- Natura ON (NTCO3): +3,41%
- EZTEC ON (EZTC3): +2,81%
- Locaweb ON (LWSA3): +2,40%
- Azzas 2154 ON (AZZA3): +2,27%
- Cyrela ON (CYRE3): +2,25%
Ações em baixa: Petrobras e Vale puxam Ibovespa para baixo
Na ponta oposta das ações em alta, as empresas de commodities listadas no índice sofreram com o desânimo do mercado.
“O Ibovespa hoje foi bastante puxado pela Vale, que teve desempenho negativo envolvendo a queda do minério de ferro nas bolsas do exterior”, afirma Thiago D’Ordaz, assessor do iHub Investimentos.
O contrato futuro do minério de ferro para novembro recuou 5,06% na bolsa de valores de Cingapura.
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O bloco de siderúrgicas recuou em conjunto no Ibovespa como resultado da decepção com a China. Mas, além das empresas que dependem do minério, as petroleiras também caíram no Ibovespa.
As ações da Petrobras, contrárias a forte alta engatada em outubro, recuaram 2%. A desvalorização dos papéis, assim como os da Vale, acompanharam a queda das commodities no cenário internacional. Isso porque o barril de petróleo Brent recuou 4,02%, cotado a US$ 77,50 a unidade.
Top 10 quedas do Ibovespa
- CSN ON (CSNA3): -4,70%
- Usiminas PNA (USIM5): -4,14%
- CSN Mineração ON (CMIN3): -3,66%
- Braskem PNA (BRKM5): -3,34%
- Prio ON (PRIO3): -3,12%
- Vale ON (VALE3): -3,03%
- Brava Energia ON (BRAV3): -2,61%
- Bradespar PN (BRAP4): -2,42%
- Petrobras (PETR3): -2,16%
- PetroReconcavo ON (RECV3): -2,05%