Ambev (ABEV3) pode aumentar dividendos para contornar efeitos da reforma tributária, avalia BTG
O banco tem recomendação neutra para as ações da fabricante, com preço-alvo em R$ 15, potencial de alta de quase 30%
A reforma tributária e a mudança no regime dos juros sobre capital próprio (JCP) vai transformar a Ambev (ABEV3) de uma empresa geradora de caixa para uma que pagará impostos mais altos. Bem como com problemas em sua estrutura de capital, diz o BTG Pactual.
Os analistas Thiago Duarte e Guilherme Guttilla escrevem que a companhia tem alguns caminhos para reduzir seu custo de capital. Isso incluindo aumentar a alavancagem por meio de pagamento de dividendos ou recompra de ações.
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“Se a Ambev aumentasse sua alavancagem de -0,5 vez em 2023 para 1,5 vez ao fim de 2024, calculamos que a companhia pagaria um dividendo extraordinário com rendimento próximo a 30%”, comentam.
Recomendação ABEV3
Então, o banco acredita que a Ambev não começou esse movimento ainda por conta da alta alavancagem da sua controladora, a AB InBev. Que consolida os resultados da brasileira no seu balanço e já tem uma situação financeira mais apertada.
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Um caminho é a Ambev ir aumentando sua alavancagem aos poucos, cerca de 0,5 vez por ano. O que reduziria o impacto no balanço da AB InBev e mesmo assim manteria um rendimento de dividendos interessante.
O BTG Pactual tem recomendação neutra para as ações Ambev, com preço-alvo em R$ 15, potencial de alta de 28,5% sobre o fechamento de sexta-feira (19).
Com informações do Valor Econômico