Ações da Eletrobras (ELET3;ELET6) devem seguir sob pressão em meio a possível tentativa de reversão da privatização
Na sessão desta terça-feira, os papéis ordinários (ON) fecharam em queda de 3,51%, a R$ 36,87, enquanto as ações preferenciais classe B (PNB) recuaram 3,43%, cotadas a R$ 38,90
Após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarar que ainda questiona a privatização da Eletrobras e que o governo prepara ação judicial para rever o processo, a Ativa Investimentos antevê um período de maior pressão sobre as ações.
“Desconhecemos os desdobramentos possíveis num caso de judicialização de um processo de privatização, já sacramentado. Com isso, alertamos para um período de volatilidade e pressão vendedora com um fluxo de notícias muito negativo, caso o governo siga nesse caminho”, afirma a casa em comentário a clientes.
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A Ativa destaca que, pelos termos atuais, o governo teria que desembolsar um recurso muito elevado para reverter a privatização e o acionista minoritário estaria protegido.
A gestora destaca a necessidade de recompra das ações da Eletrobras (OPA) com um prêmio de 200% sobre o maior preço nos últimos 504 pregões, o que custaria a União mais de R$ 100 bilhões Além disso, lembra da cláusula que limita em 10% a participação máxima de um acionista na empresa e que necessitaria e suporte dos minoritários da empresa para ser suprimida.
Na sessão desta terça-feira, os papéis ordinários (ON) fecharam em queda de 3,51%, a R$ 36,87, enquanto as ações preferenciais classe B (PNB) recuaram 3,43%, cotadas a R$ 38,90.