Azul (AZUL4) dispara mais de 10% e lidera ganhos na bolsa; Gol (GOLL4) também se destaca
Entenda os motivos para a alta das ações do setor aéreo
As ações da Azul (AZUL4) sobem 10,68% por volta das 14h40 desta quarta-feira (17), liderando os ganhos na bolsa entre ações com volume na casa dos milhões ou acima disso. No horário mencionado, os papéis eram cotados a R$ 13,71.
Com isso, a empresa reduz o mau humor que se instalou após a divulgação dos resultados trimestrais, apresentados no começo desta semana. A companhia aérea fechou o primeiro trimestre com um prejuízo líquido de R$ 736,6 milhões, revertendo o lucro de R$ 2,6 bilhões de um ano antes no mesmo período.
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Na segunda, após o anúncio dos resultados, os papéis da empresa chegaram a cair 8%, mas reduziram suas perdas ao longo do pregão, fechando em queda de 0,77% ao final do dia.
Nesta semana, foi noticiado que a Azul terá um voo direto entre Curitiba e Montevidéu a partir do segundo semestre. O anúncio foi feito pelo governador do Paraná, Ratinho Junior.
Gol e CVC
Nesta quarta, além da Azul, destaque também para a Gol (GOLL4), que sobe 6,86%, com ações cotadas a R$ 7,94. Os papéis têm a segunda maior alta do Ibovespa, perdendo apenas para a concorrente.
O bom momento das aéreas impacta também a CVC, do setor de turismo e viagem, que valoriza 1,36%, cotada a R$ 2,98.
Querosene de aviação pode cair
Além da dissipação dos temores relacionados ao resultado da Azul, o bom movimento das ações das aéreas nesta quarta está relacionado à perspectiva de queda no preço do querosene de aviação depois de a Petrobras ter anunciado na terça queda geral dos preços: de 21,3% no preço do gás de cozinha, 12,6% de redução na gasolina, e 12,8% no diesel.
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que a nova política de preços da estatal não se afastará da “referência internacional dos preços”.
“Estamos comunicando ao mercado um ajuste na estratégia comercial de composição de preço e nas condições de venda. Esse modelo maximiza a incorporação de vantagens competitivas, sem se afastar absolutamente da referência internacional dos preços”, disse Prates.