Ação da Hapvida despenca 16% e lidera perdas do Ibovespa

Itaú BBA tem recomendação "outperform" para o papel, com preço-alvo de R$ 17 para o fim de 2022

Piso da enfermagem volta à pauta do Senado - Foto: Hush Naido Jade/Unsplash
Piso da enfermagem volta à pauta do Senado - Foto: Hush Naido Jade/Unsplash

As ações da Hapvida, operadora de planos de saúde, despencam no pregão de hoje, após a companhia ter reportado prejuízo líquido atribuído aos controladores de R$ 181,9 milhões no primeiro trimestre, revertendo o lucro de R$ 151,8 milhões apurado no mesmo período de 2021.

Perto das 12h15, os papéis ON da Hapvida despencavam 16,71%, negociados a R$ 6,53. No mesmo horário, o Ibovespa anotava alta de 0,49%, aos 108.758 pontos.

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Os valores consideram os resultados de fevereiro e março do Grupo NotreDame Intermédica, que concluiu a fusão com a operadora no início deste ano, e foram bastante mal recebidos pelos analistas.

Segundo o Goldman Sachs, o resultado abaixo do consenso da Hapvida ocorreu graças ao maior custo de serviços com custos médicos, aumentando para 72,9% no trimestre, devido a um aumento tanto na Hapvida quanto na Intermedica.

“Além disso, maiores despesas e prejuízos não operacionais levaram a um prejuízo antes dos impostos de R$ 204 milhões. Além disso, a margem Ebitda caiu 9 pontos percentuais no comparativo trimestral para 5,9%, seu nível mais baixo de todos os tempos, e ficou bem abaixo da estimativa do Goldmans Sachs de 12,4%. Enquanto isso, as receitas ficaram praticamente em linha com nossas estimativas, já que a empresa registrou uma adição líquida de vidas no trimestre”, afirmam.

Já os analistas do Itaú BBA afirmam que a Hapvida iniciou 2022 com números fracos tanto no faturamento quanto na lucratividade.

“Embora a ação tenha sofrido recentemente com as expectativas de resultados fracos, acreditamos que o desempenho da base de beneficiários ficou consideravelmente abaixo das expectativas do mercado e pode pressionar nossas estimativas de primeira linha e de consenso para o ano. Prevemos uma reação negativa do mercado”, afirmam.

O Goldman Sachs tem recomendação neutra para a Hapvida, com preço-alvo de R$ 13 nos próximos 12 meses. Já o BBA tem recomendação “Outperform” para o papel, com preço-alvo de R$ 17 para o fim de 2022.

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