A cada R$ 1 investido no audiovisual em São Paulo, R$ 20 são gerados

O setor audiovisual paulistano movimenta R$ 5 bilhões por ano e concentra 40% das produções do país

Foto: Filipe Redondo / O Globo

A pesquisa também apontou a existência de uma oportunidade para abertura de grandes estúdios na cidade para receber produções internacionais. “Depois da pandemia, há um tsunami de produções em curso que estavam represadas”, diz o diretor da Spcine. Como exemplos, ele cita o início das operações no país de players como Disney e HBO Max e o anúncio da Netflix de R$ 350 milhões de investimentos em 40 títulos. “Estamos dialogando para receber essas produções, mas não temos estúdios suficientes para dar conta desse mercado”, afirma Toledo.

Cultura na zona franca

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O Festival Amazonas de Ópera está fechando um acordo de cooperação técnica para viabilizar o seu ingresso na Zona Franca de Manaus. É a primeira vez que o parque industrial inclui uma atividade oriunda da economia criativa. “Percebemos que o festival gera mais postos de trabalho do que oito setores pertencentes à zona franca”, diz Flávia Furtado, diretora do evento, atualmente em sua 24a edição. “Impulsionamos o turismo, capacitamos profissionais sem formação e movimentamos a economia local”, afirma. Com o acordo, será analisado o impacto do evento e a possibilidade da liberação de linhas de crédito e isenções tributárias.

Massacre na tela

Uma minissérie de ficção será produzida pela Netflix inspirada na chacina da Candelária. Na tragédia ocorrida em 1993, oito jovens que dormiam próximos à

Igreja da Candelária, no centro do Rio, foram assassinados a tiros por milicianos. A trama contará as 36 horas anteriores ao massacre, pelo ponto de vista de quatro crianças. Os protagonistas serão interpretados por jovens negros iniciantes, selecionados em grupos artísticos da periferia. As filmagens começam ainda neste ano e contam, na produção executiva, com o cineasta Fernando Meirelles.

Bispo do Rosário

Referência da arte contemporânea brasileira, Arthur Bispo do Rosário terá mais de 400 obras expostas no Itaú Cultural, a partir de quarta-feira. “Não há recorte: estamos apresentando a obra em sua totalidade”, diz o curador, Ricardo Resende. Entre elas estão os estandartes, objetos recobertos de linha azul e o “Manto da Anunciação”, considerado um de seus principais trabalhos. Bispo considerava-se um enviado de Deus, e a indumentária foi confeccionada para sua chegada ao céu. “Em outro núcleo, também tratamos do fenômeno Bispo sobre artistas que deixam evidente essa impregnação em suas obras.”

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