Quem são as mulheres mais ricas do Brasil?
Pela primeira vez em 12 anos, bilionária lidera a lista dos brasileiros mais ricos
A Forbes divulga a lista dos mais ricos do Brasil uma vez por ano. Em 2023, pela primeira vez nos 12 anos de existência do ranking dos bilionários brasileiros, de acordo com dados divulgados em setembro, uma mulher, Vicky Safra, liderou a lista. Mas além da viúva e herdeira do fundador do Banco Safra, você sabe quem são as mulheres mais rica do Brasil? A Inteligência Financeira te conta logo abaixo.
As mulheres mais ricas do Brasil
A seguir, confira quem são as bilionárias brasileiras, de acordo com o ranking em tempo real dos mais afortunados do mundo da Forbes. Os dados foram coletados em 26 de março deste ano.
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1 – Vichy Sarfati Safra & família (fortuna de US$ 20,4 bilhões) – 94ª mais rica do mundo
A viúva e herdeira do fundador do Banco Safra, Vicky Safra, foi considerada a pessoa mais rica do Brasil de acordo com a lista anual de bilionários da Forbes divulgada em 1º de setembro de 2023. Vicky tem 71 anos, mora na Suíça e é filantropa. Ela comanda a Fundação Vicky e Joseph Safra, que trabalha com atividades filantrópicas na área de educação, artes e no auxílio de hospitais. Apesar da fortuna, Vicky se mantém bastante discreta e pouco se sabe sobre sua vida.
2 – Ana Lucia de Mattos Barretto Villela (US$ 1,9 bilhão) – 1.686ª pessoa mais rica do mundo
Ao lado do irmão Alfredo, Ana Lúcia é uma das maiores acionistas individuais do grupo Itaú Unibanco. De acordo com a Forbes Brasil, os dois bisnetos de Alfredo Egídio de Sousa Aranha (1894-1961), fundador do Banco Federal de Crédito, detêm cerca de 14% da Itaúsa, holding controladora do maior banco privado da América Latina. Aos 50 anos, Ana Lúcia preside o Instituto Alana, organização sem fins lucrativos voltada a projetos culturais.
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3 – Cristina Junqueira (US$ 1,6 bilhão) – 1.938ª pessoa mais rica do mundo
Cofundadora do Nubank, Cristina Junqueira entrou para a lista das mais ricas do país depois do IPO da instituição financeira na Bolsa de Nova York, em dezembro de 2021. De acordo com a Forbes, ela é a primeira mulher a se tornar bilionária por conta de uma fintech no Brasil. Além disso, é uma das poucas mulheres da lista brasileira a integrar o time de self-made bilionários, cujo patrimônio é resultado do trabalho próprio, e não de herança.
4 – Neide Helena de Moraes (US$ 1,5 bilhão) – 2.024ª pessoa mais rica do mundo
Neide Helena de Moraes é neta do fundador do grupo Votorantim, José Ermírio de Moraes (1900-1973), e sobrinha do consolidador da companhia, Antônio Ermírio (1928-2014). Ela e os dois irmãos herdaram a participação do pai, José Ermírio de Moraes Filho (1926-2001), em partes iguais.
5 – Anne Werninghaus (US$ 1,2 bilhão) – 2.280ª pessoa mais rica do mundo
Anne Werninghaus é a filha primogênita do empresário Diether Werninghaus e neta de Geraldo Werninghaus, um dos três fundadores da WEG. Depois de receber grande parte das ações detidas pelo pai, ela se tornou a maior acionista individual dentre os muitos familiares de fundadores que detêm participação acionária na companhia. Anne não atua na empresa.
6 – Lucia Borges Maggi & família (US$ 1,2 bilhão) – 2.301ª pessoa mais rica do mundo
Lucia Maggi, seus filhos Blairo e Marli e os genros Itamar e Hugo controlam a gigante agrícola AMaggi, criada por ela e André Antônio Maggi (1927-2001) como Sementes Maggi em 1977. Com sede em Cuiabá, hoje a companhia tem negócios de navegação e energia e fazendas de grãos.
7 – Vera Rechulski Santo Domingo (US$ 1,1 bilhão) – 2.371ª pessoa mais rica do mundo
Vera Rechulski Santo Domingo controla 11% da holding da família Santo Domingo sediada em Luxemburgo. Ela é viúva de Julio Mario Santo Domingo Jr., filho do empresário da cerveja colombiano Julio Mario Santo Domingo, que morreu em 2009.
8 – Dulce Pugliese de Godoy Bueno (US$ 1 bilhão) – 2.496
Por fim, temos Dulce Pugliese de Godoy Bueno na lista das mulheres mais ricas do Brasil. Dulce fundou a rede de assistência de saúde Amil em 1972 com o ex-marido, Edson de Godoy Bueno (1943-2017). Eles se divorciaram, ela saiu da administração diária da companhia, mas manteve uma elevada participação acionária. Após a compra da empresa pela gigante norte-americana UnitedHealth em 2012, a médica (que também é PhD em administração pela Universidade do Texas) acompanhou Edson em seus novos negócios, como a rede de laboratórios Dasa.