Ainda mais ricos: veja o ranking das celebridades mortas que mais faturaram neste ano

Lista da Forbes estima, por exemplo, que Michael Jackson fez US$ 3,3 bilhões desde sua morte

Michael Jackson está no topo da lista das celebridades mortas que mais faturam (Foto: Reprodução)

Você sabe quem são as celebridades que mais faturam mesmo depois da morte? De acordo com a Forbes, em 2024, vários grandes nomes da música estão mais uma vez no topo das paradas dos artistas que seguem ganhando muito dinheiro – mesmo depois da morte.

No primeiro lugar da lista está Michael Jackson. Segundo a Forbes, o espólio do cantor obteve uma grande vitória em agosto, depois que um juiz decidiu que a venda do catálogo de US$ 600 milhões de seus direitos de publicação e masters (primeiras gravações de uma música) gravados para a Sony poderia prosseguir, apesar dos protestos da mãe do falecido artista, Katharine Jackson. Enquanto isso, várias fontes de receita mantêm os dólares entrando, incluindo o musical da Broadway e as produções em turnê do Rei do Pop. No total, a Forbes estima que Jackson ganhou mais de US$ 3,3 bilhões desde sua morte em 2009.

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Metodologia

Neste ano, o ranking da publicação inclui ganhos antes dos impostos de vendas, streams, acordos de licenciamento e outras fontes entre 1º de outubro de 2023 e 30 de setembro de 2024, bem como aquisições de espólios feitas ou anunciadas durante o mesmo período. A Forbes compila os números com a ajuda de dados da Luminate e entrevistas com especialistas do setor. Taxas para agentes, gerentes e advogados não são deduzidas, diz a publicação.

Quer saber quem são as celebridades que mais faturam mesmo após a morte, de acordo com a Forbes? Confira o ranking, divulgado nesta terça-feira (29), abaixo.

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10. John Lennon: US$ 17 milhões

O lendário beatle obtém uma renda anual devido à devoção dos fãs à sua música. A Forbes lembra que, em novembro de 2023, o diretor Peter Jackson usou a mesma tecnologia de Inteligência Artificial que empregou para restaurar o documentário dos Beatles de 1970, “Let It Be”, para produzir uma demo de 1978 que Lennon não conseguiu terminar antes de seu assassinato em 1980. O resultado foi o single “Now And Then”, um esforço que o colega de banda Paul McCartney descreveu como “a última música dos Beatles”.

Morte em 8 de dezembro de 1980 (aos 40 anos); causa: homicídio.

9. Matthew Perry: US$ 18 milhões

A overdose acidental de ketamina de Perry em outubro de 2023 chocou os seus fãs. Sobretudo porque o ator abordou publicamente seus problemas de dependência. Vale lembrar que seu livro de memórias de 2022, “Friends, Lovers and the Big Terrible Thing”, que detalha sua batalha contra o vício, vendeu mais de 2,5 milhões de cópias desde a publicação. Além disso, como todos os seus colegas de elenco em “Friends”, ele continua ganhando mais de US$ 17 milhões por ano em royalties — mesmo após a morte.

Morte em 28 de outubro de 2023 (aos 54 anos); causa: overdose de ktamina.

8. Charles M. Schulz: US$ 30 milhões

“Sparky”, como o falecido cartunista do Peanuts era conhecido por seus amigos, ganhou US$ 30 milhões em 2024 graças a colaborações de marca e streaming. As contas de fãs do Snoopy no TikTok estão despertando o interesse da Geração Z na franquia de 70 anos, com produtos do amado beagle, além dos amigos Charlie Brown e Woodstock, sendo comercializados por varejistas como CVS, Aeropostale e Urban Outfitters.

Morte em 12 de fevereiro de 2000 (aos 77 anos);  causa: câncer.

7. Bob Marley: US$ 34 milhões

A renda póstuma de Marley inclui royalties do catálogo do cantor, além do que o fundador da Primary Wave, Larry Mestel, chama de “grande negócio de marca”, incluindo mercadorias e outras oportunidades de licenciamento. Além disso, os ganhos da lenda do reggae dispararam em 2024 graças ao lançamento de seu filme biográfico “Bob Marley: One Love”. A família Marley também entrou neste ano em uma joint venture com a marca de cannabis Jeeter, de acordo com a Forbes.

Morte em 11 de maio de 1981 (aos 36 anos); causa: câncer.

6. Prince: US$ 35 milhões

A renda dos masters de Prince, incluindo o icônico álbum “Purple Rain”, rende milhões anualmente ao The Purple One, junto com as receitas de seu nome, imagem e semelhança — bem como visitantes de seu complexo em Minneapolis, o Paisley Park.

Morte em 21 de abril de 2016 (aos 57 anos); causa: overdose.

5. Ric Ocasek: US$ 45 milhões

Os milhões do cantor Ocasek vieram de um acordo em setembro com a Primary Wave. Na ocasião, a empresa adquiriu uma participação nos direitos de publicação, nome, imagem e semelhança do vocalista do Cars.

Morte em 15 de setembro de 2019 (aos 75 anos); causa: doença cardiovascular.

4. Elvis Presley: US$ 50 milhões

Uma combinação de licenciamento, streaming de música e receitas geradas pela Graceland, sua casa em Memphis, no Tennessee, continua extremamente lucrativa. A Graceland recebeu 600 mil visitantes no ano passado, de acordo com representantes da família.

Morte em 16 de agosto de 1977 (aos 42 anos); causa: ataque cardíaco.

3. Dr. Seuss: US$ 75 milhões

O amado autor de livros infantis continua a encantar os jovens leitores enquanto “O Gato de Chapéu”, “Como o Grinch Roubou o Natal” e “O Lorax” são apresentados às novas gerações. Assim, o licenciamento para parques temáticos, TV, filmes e vestuário compõem o restante dos ganhos do autor.

Morte em 24 de setembro de 1991 (aos 87 anos); causa: câncer.

2 – Freddie Mercury:  US$ 250 milhões

O vocalista do Queen retorna à lista após quatro anos. Isso porque a venda de catálogo de US$ 1 bilhão da banda em junho foi o maior preço já registrado na época. No total, Mercury arrecadou US$ 241 milhões a mais do que sua aparição em 2020, graças a um salto nos ganhos com o espólio do filme biográfico dirigido por Rami Malek, “Bohemian Rhapsody”.

Morte 24 de novembro de 1991 (aos 45 anos); causa: aids.

1. Michael Jackson: US$ 600 milhões

Por fim, o primeiro lugar com o Rei do Pop, que ainda reina na Alemanha, graças à versão internacional de turnê de “MJ: The Michael Jackson Musical”. O advogado de longa data do espólio de Jackson, John Branca, afirma que os ingressos para a estreia em Hamburgo em 2025 estão esgotados, com potencial para ser o maior mercado do show. Além disso, produções adicionais em Londres, Las Vegas e a turnê pelos EUA — separadas do show da Broadway — arrecadam US$ 6 milhões semanalmente.

Morte em 25 de junho de 2009 (aos 50 anos); causa: overdose/homicídio.

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