100 anos da Disney: quanto custa uma viagem para a terra do Mickey?

Destino desejado pelos brasileiros não é barato, mas, se você planejar, será possível realizar este sonho

Foto: Divulgação
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Nesta segunda-feira (23), a The Walt Disney Company – ou simplesmente Disney – completa 100 anos. Para comemorar o centenário, a direção da empresa selecionou os 6 curtas-metragens clássicos que você pode conferir aqui. Porém, digamos que você queira comemorar a data in loco, de braços dados com Mickey e sua turma. Quanto custa uma viagem para a Disney? O destino mais amado e desejado pelos brasileiros não é barato, mas conhecendo o custo de uma viagem para a Disney e se planejando com antecedência, será possível realizar este sonho.

Atualmente, existem seis complexos Disney espalhados pelo mundo. São eles:

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  • Orlando, na Flórida: Walt Disney World;
  • Anaheim, na Califórnia: Disney Califórnia;
  • Paris, na França: Disneyland Paris;
  • Tókio, no Japão: Tokyo Disneyland;
  • Hong Kong e Xangai, na China: Hong Kong Disneyland e Shanghai Disney Resort

Nesta reportagem vamos falar de quanto custa ir para os parques de Orlando, na Flórida, Estados Unidos.

Quanto custa uma viagem para a Disney?

De acordo com a empresária Cristiana Chao, dona da Tia Cris Viagens, agência especializada em viagens para a Disney, é preciso separar ao menos 15 dias para curtir, de verdade, tudo o que o destino proporciona e também preparar o bolso.

Considerando os gastos com passagens aéreas, hospedagem em classe econômica, alimentação, ingressos para os parques, seguro-viagem e transporte, o custo de uma viagem para a Disney sai, em média, US$ 5.000 por pessoa. Em reais, isso significa desembolsar mais de R$ 25 mil (exatos R$ 25.172,00, considerando o câmbio de 28/9).

Tudo isso sem contar os gastos com compras, lembrancinhas e passeios extras que o viajante queira ter.

O ideal, segundo Cristiana, é começar a se planejar com dois anos de antecedência, tanto pelo alto custo, como pela necessidade de fazer reservas para as atrações.

Quando ir?

Os valores vão variar muito de acordo com a cotação do dólar, o nível de conforto que o turista deseja e até mesmo época do ano.

Escolher um período de alta ou baixa temporada também vai fazer diferença no bolso. Os meses de alta temporada (e mais caros) são janeiro e fevereiro, no inverno, e julho e agosto, no verão. Entre o final de fevereiro e início de abril é a temporada do Spring Break, espécie de semana do ‘saco cheio’ das escolas norte-americanas, que liberam os alunos para uma semana de descanso e, com isso, os parques também ficam mais cheios.

Maio, junho, setembro, outubro e novembro são meses considerados de baixa temporada e, portanto, mais econômicos. Cristiana diz que, apesar de raro, há possibilidade de furacões entre os meses de setembro e outubro na região. “Caso isso aconteça, os parques são fechados e não há possibilidade de reembolso”, diz.

Veja quanto custa cada etapa da viagem para a Disney

Passaporte 

Todo brasileiro precisa ter um passaporte válido para viajar ao exterior, com exceção do Mercosul (que permite a viagem apenas com documento de identidade). Para tirar o documento é preciso fazer um agendamento no site da Polícia Federal (vale lembrar que a entrega do documento pode demorar até 90 dias, mas costuma demora menos tempo). Os custos do documento, segundo dados da Polícia Federal em 28/9 são:

  • Taxa comum:  R$ 257,25
  • Taxa para urgência e emergência? R$ 334,42

Visto para os Estados Unidos

Os Estados Unidos exigem que brasileiros tirem visto para entrar no país. Esse documento é obtido por meio do consulado americano. O visto da classe B (para negócios, turismo e tratamento médico) custa US$ 185 por pessoa (ou R$ 928,35, pela cotação de 27/9). Não é recomendado fazer nenhuma compra de passagem, ingresso ou hotel sem ter o visto, porque sem ele não é permitido entrar nos Estados Unidos.

Seguro viagem

Embora não seja obrigatório para entrar nos Estados Unidos, o seguro viagem internacional é necessário para viajar tranquilo, pois ele cobre os gastos de saúde que o turista tiver durante a viagem, dentro do seguro, entre outros serviços. Como os serviços de saúde nos Estados Unidos são caríssimos, não vale a pena correr o risco de viajar sem esse seguro. O preço do seguro viagem varia de acordo com as coberturas contratadas e a idade do segurado. Alguns cartões de crédito disponibilizam o seguro gratuitamente no caso de o consumidor comprar a passagem aérea pelo cartão.

Passagens aéreas

Um estudo com dados de 157 países da Mabrian Travel Intelligence mostrou que entre junho de 2021 e julho de 2023, o preço das passagens aéreas subiu 31% em nível global. Com preços tão mais altos assim, comprar com antecedência e fazer pesquisa de preços é essencial para poder economizar na passagem.

Uma dica é utilizar os serviços dos comparadores de preços, como Skyscanner, Kayak, Voopter ou Viajanet, por exemplo.

Cristiana Chao diz, que, em média, os preços dos voos da classe econômica para Orlando estão custando US$ 1.200 por pessoa (aproximadamente R$ 6.000). “Tome muito cuidado com ofertas de preços extremamente baixas, pois pode ser golpe”, alerta a empresária.

Hospedagem

Esse é um dos itens mais importantes da viagem em termos de custos e também de recordações (das noites bem ou mal-dormidas e do conforto ou desgosto com o hotel). Apenas o comparador Trivago, por exemplo, oferecia, na sexta-feira (29) 23.395 tipos de hospedagem em Orlando.

Mas se a ideia é se divertir nos parques da Disney e da Universal, Cristiana diz que uma opção melhor é ficar nos hotéis ligados aos parques, pois além de confortáveis e com vários níveis de preços, eles também oferecem serviços exclusivos para os hóspedes, como transfers e horários diferenciados de entradas nos parques.

Segundo a agente de viagens, os hotéis da Disney de classe econômica (como o Disney All Star Music, da foto acima) têm diárias que custam cerca de US$ 200. Já nos hotéis da Universal é possível encontrar boas opções por US$ 100 a diária.

Mas caso o turista decida se hospedar fora dos parques, será preciso adicionar custos de aluguel de carro, combustíveis, estacionamento e pedágios.

Ingressos

Segundo o site oficial da Disney, os ingressos para os parques custam, por dia, US$ 109 (para a partir de 10 anos de idade), ou o equivalente a R$ 548,67). Só a Disney tem seis parques temáticos e dois parques aquáticos.

Além destes, Orlando também conta com os parques do complexo da Universal (Universal Studios, Islands of Adventure e Volcano Bay) e do Sea World.

Alimentação

Para um passeio bem econômico, é possível calcular uma média de gastos de US$ 50 por dia com alimentação (cerca de R$ 250/dia). “Claro que um dia ou outro você deverá gastar um pouco mais, já que existem muitos restaurantes famosos nos parques”, afirma Cristiana.

É possível, por exemplo, reservar um almoço com personagens como a Branca de Neve. Nesse caso, apenas este almoço ou jantar custa US$ 59 (R$ 296.94) por adulto.

Transporte

Andar de ônibus não é uma opção em Orlando, segundo Cristiana. A melhor opção é ficar nos hotéis dos parques, que já contam com traslados para os complexos, ou, caso decida alugar carros para ter flexibilidade de andar por onde quiser, terá de levar em conta que hotéis e parques cobram (caro) pelo estacionamento, além de colocar na ponta do lápis o gasto com o próprio aluguel e combustível. Outra opção é andar de Uber que, segundo a agente de viagens, funciona bem por lá.

Pacotes de viagem

Quem não quer ter o trabalho de planejar e comprar sozinho todos os itens da viagem, pode optar por comprar pacotes de viagem com passagem, hospedagem, ingressos, transporte, seguro-viagem e algumas refeições incluídas. Diversas agências oferecem estes serviços. Algumas delas, como da agente de viagens Cristiana Chao, oferecem, inclusive, assessoria para obter o visto americano. Mais uma vez, a dica é comparar preços e fazer pesquisa da reputação da empresa na Agência Brasileira dos Agentes de Viagem (Abav) e sites como o Reclame Aqui.

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.

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