Nova fase do Open Banking inclui Pix no sistema; veja o que muda e se o sistema é seguro

Pagamentos online ficam mais rápidos, mas é você quem tem o controle sobre seus dados

A terceira fase do Open Banking entrou em vigor no último dia 29, quando as instituições financeiras começaram a compartilhar informações sobre serviços de transferência via Pix. Os dois sistemas envolvidos são novos para o brasileiro e isso causou algumas dúvidas e até desconfiança. Por isso, explicamos o que muda e se há alteração na segurança do seu dinheiro, confira: 

O que muda?

Agora, o consumidor pode fazer uma compra em uma loja virtual e, ao escolher o Pix, autorizar o pagamento no aplicativo de seu banco. A ideia é que você possa transferir dinheiro a partir de qualquer plataforma, com a ferramenta chamada de iniciador de pagamentos. No Brasil, o WhatsApp foi o primeiro aplicativo autorizado a atuar como iniciador de pagamentos. 

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O sistema só funciona com a união entre Open Banking e Pix, que foi feita nesta terceira fase de implantação da tecnologia de compartilhamento de informações bancárias. 

“Como o Pix é um produto financeiro, naturalmente ele também será contemplado no Open Banking. Nessa fase, as instituições financeiras começam a testar se o cliente movimenta a conta bancária usando outras plataformas, não apenas o banco onde ele tem conta”, explica Thiago Alvarez, diretor de Open Banking do PicPay, aplicativo de pagamento online.

Outra mudança é a implantação do sistema de encaminhamento de proposta de crédito. Se você quer financiar um carro de R$ 50 mil e pagar parcelas de R$ 1.100, deve colocar esses dados na plataforma digital e o sistema vai direcionar as informações para instituições financeiras, que vão te apresentar suas propostas de financiamento. Aí, basta escolher a que mais te agrada. 

É seguro? 

Para responder a essa pergunta, recorremos ao que o Banco Central (BC) diz. O BC informa que é o cliente quem tem o controle sobre os dados e ele só os compartilha com quem quiser. Além disto, somente instituições com o aval do BC participam do Open Banking, que conta com supervisão direta do órgão. 

Sobre a segurança digital, o Banco Central informa que “todo o processo ocorre num ambiente com diversas camadas de segurança, com autenticação do consumidor e das instituições participantes”. 

“Segurança sempre foi um princípio importante durante todo o desenvolvimento do Open Banking no Brasil. Portanto, ele segue os padrões e as melhores práticas para que o cliente e seus dados estejam seguros”, explica Thiago Alvarez, do PicPay. 

Alvarez deixa apenas um alerta: é importante que o cliente se certifique de que está tratando com uma instituição regulada pelo Banco Central e autorizada a participar do Open Banking. A lista com todas as instituições participantes pode ser consultada neste site

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