Pesquisa da B3: investidor está mais disposto a diversificar carteira

Levantamento ouviu 2,6 mil pessoas com idade acima de 18 anos, de todas as regiões do país e das classes A, B e C com algum tipo de investimento

A maior parte dos investidores tem a intenção de diversificar a carteira, segundo um estudo feito pela B3 com o instituto Bridge Research. A pesquisa mapeou nove perfis de investidores, sendo que seis estão dispostos a ter novos ativos em seus portfólios.

Dos perfis traçados, o chamado “Foco em Previsibilidade” é o mais comum. Cerca de 43% dos entrevistados se encaixam no perfil, composto por pessoas que possuem grande parte do capital em títulos de renda fixa. Desses, 57% se disseram abertos a novas oportunidades de investimento.

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Entre os perfis que apresentaram a menor disposição para diversificação está o “Minha Conta É Meu Investimento” (correspondente a 21% dos entrevistados), que inclui pessoas que têm interesse por investimento, mas que, por si só, não é suficiente para levá-las a operar. “O grupo mantém o capital em conta corrente em instituições bancárias que fazem aplicações automáticas dos valores em títulos de renda fixa”, explica a B3.

Os perfis “Fundos Imobiliários” (correspondentes a 9% das pessoas ouvidas) e “Day Trader” (1% dos entrevistados) completam a relação dos que apresentaram uma menor característica de diversificação. O investidor do primeiro grupo, como o próprio nome diz, é voltado para investimentos no mercado imobiliário. O segundo é formado por pessoas que buscam retornos no mesmo dia da operação.

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Outros perfis identificados foram “De Portfólio Montado” (16% da amostra), com pessoas que criaram suas próprias carteiras de investimentos, “Sofisticado nos Investimentos” (4% dos entrevistados), que operam com frequência e com mais diversificação, e “Em Busca do Tesouro” (3%), que reúne investidores que aplicam pelo menos 75% do patrimônio no Tesouro Direto.

“Experimentando a Bolsa” (2%) e “Swing Trader” (1%) completam a lista de perfis, representando os investidores que estão começando a investir na Bolsa e os que realizam operações de curto ou médio prazo, respectivamente.

“O Brasil já deixou de ser há tempos, o país mono produto, só da poupança ou somente da ação ou do investidor a longo prazo. É o país do Fundo Imobiliário, do Tesouro Direto, das ações locais e internacionais, ETF e BDR, dos produtos de captação bancária e dívida corporativa, dos ativos digitas entre outros, e dos novos investidores, aos sofisticados que diversificam aos day traders”, diz Felipe Paiva, diretor de pessoas físicas na B3 em nota.

O levantamento ouviu 2,6 mil pessoas com idade acima de 18 anos, de todas as regiões do país e das classes A, B e C com algum tipo de investimento. A coleta de informações foi feita no período de 13 de setembro a 25 de outubro de 2023. O grau de confiabilidade do levantamento é de 95%.

Com informações do Valor Econômico

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