200 Anos de decifração da Pedra de Rosetta: o que isso tem a ver com finanças?
Há um paralelo entre a tradução da Pedra de Rosetta e o desafio que muitas pessoas enfrentam, que é entender conceitos do mercado financeiro
Era uma manhã de outono quando adentrei o majestoso Museu Britânico, em Londres, com a expectativa de explorar seu vasto tesouro de artefatos e obras de arte. Entre múmias egípcias, esculturas gregas e relíquias de todo o mundo, havia um tesouro único: a icônica Pedra de Rosetta, que era o meu maior motivo da visita àquele lugar. De pé diante dessa maravilha arqueológica, minha mente vagou por séculos, até o Egito antigo, e não pude deixar de refletir sobre a sua importância.
O que é a Pedra de Rosetta
A Pedra de Rosetta foi o elemento que permitiu decifrar a língua egípcia antiga. Sem ela, não saberíamos praticamente nada daquilo que sabemos hoje sobre essa civilização. Os trabalhos ocorreram na sua maior parte em 1822, mas descobertas secundárias avançaram em 1823. Ou seja, faz 200 anos.
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A decifração da língua egípcia antiga com base na Pedra de Rosetta foi possível devido à presença da mesma inscrição em três sistemas de escrita diferentes. São hieróglifos egípcios, demótico e grego antigo, sendo que este último era bem conhecido.
Isso permitiu que os estudiosos do século XIX comparassem os textos nas três línguas. Eles também puderam entender a correspondência entre os caracteres dos sistemas de escrita e, assim, desvendar o significado dos hieróglifos egípcios.
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O que a Pedra de Rosetta tem a ver com finanças
Enquanto observava a pedra, minha mente começou a traçar um paralelo entre a tradução da Pedra de Rosetta e o desafio que muitas pessoas enfrentam hoje: a tradução de conceitos complexos no mundo financeiro. A linguagem das finanças é frequentemente opaca, cheia de jargões e símbolos indecifráveis, deixando muitas pessoas perplexas.
Assim como os hieróglifos eram um enigma para os antigos estudiosos, termos como “derivativos,” “alocação de ativos,” e “juros compostos” podem ser igualmente enigmáticos para muitos.
Quando os profissionais do mercado financeiro deixam de lado o “tecniquês,” o “economês,” e o “financês” e passam a focar nas necessidades financeiras das pessoas e como ajudá-las a conquistar seus objetivos através de planejamento e do uso de produtos financeiros, estão dando um passo rumo à tradução.
Na Pedra de Rosetta, encontramos a inspiração para traduzir o aparentemente intransponível.
Assim, podemos transformar a obscuridade das finanças em conhecimento claro, ganhando o controle de nossas vidas financeiras e alcançando nossos objetivos.
Portanto, da próxima vez que você se encontrar perplexo diante de termos financeiros complexos, lembre-se da Pedra de Rosetta. E lembre-se que no fundo, o mais importante é manter sua vida financeira sob controle.