Como funciona o golpe do boleto falso?

Entenda como os criminosos agem e as dicas para proteger os seus dados e evitar prejuízos

Golpistas conseguem as informações para emitir boletos falsos por meio de vazamento de dados, engenharia social, phishing ou até mesmo comprando dados na dark web. (Foto: Guetty Images)
Golpistas conseguem as informações para emitir boletos falsos por meio de vazamento de dados, engenharia social, phishing ou até mesmo comprando dados na dark web. (Foto: Guetty Images)

Apesar de não ser uma novidade, o golpe do boleto falso está ficando cada vez mais sofisticado. Por isso, saber identificar os sinais é fundamental para se proteger e evitar prejuízos. O golpe pode acontecer de alguns jeitos — durante uma compra online, o pagamento de uma conta ou com um e-mail aparentemente inofensivo.  

O que é o golpe do boleto falso? 

O golpe do boleto fácil acontece quando criminosos imitam esse tipo de documento, que direciona o pagamento da vítima para as contas dos golpistas. Geralmente, o boleto falso tem a aparência muito parecida com um legítimo, incluindo logotipo do banco, CNPJ e nome da empresa, data de vencimento e código de barras. 

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“Os golpistas geram boletos falsos que imitam boletos reais de empresas conhecidas, como operadoras de telefonia, internet, ou até mesmo lojas online. Esses boletos são enviados por e-mail, SMS, aplicativos de mensagens ou até mesmo pelos Correios. Quando a vítima paga o boleto, o dinheiro vai para a conta dos criminosos, e não para a empresa legítima”, explica o advogado Sérgio Vieira. 

A sofisticação vem muitas vezes com dados de um boleto que a vítima já deveria pagar. Os golpistas conseguem as informações para emitir o documento falso por meio de vazamento de dados, engenharia social, phishing ou até mesmo comprando dados na dark web

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Como se proteger? 

Sergio explica que verificar os dados do boleto, como nome do beneficiário, CNPJ e a instituição financeira é muito importante. Se algo parecer estranho, não siga com o pagamento. “Outra dica para se proteger é verificar se os últimos dígitos do código de barras correspondem ao valor que deve ser pago”, ressalta o advogado. 

Além disso, não abrir e-mails ou mensagens de remetentes desconhecidos ajuda a prevenir o golpe do boleto falso. “Prefira acessar diretamente o site oficial da empresa para gerar a segunda via do boleto. Sempre que possível, utilize também o débito automático para evitar a necessidade de pagar boletos manualmente”, ressalta Sergio. 

Por fim, outro ponto importante é manter o sistema de segurança atualizado em dispositivos como computadores e celulares. “Use um antivírus e mantenha seu sistema operacional e aplicativos sempre atualizados para evitar invasões e vazamentos de dados”.  

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.


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