Quase R$ 9 bilhões sem dono: veja se você ainda tem dinheiro esquecido em algum banco
44,5 milhões de pessoas têm dinheiro perdido nas instituições financeiras
Sabe aquela conta corrente que você encerrou, mas ainda havia uma certa quantia? Ou mesmo uma poupança? Pois é. Pode parecer bobagem, mas 44,5 milhões de pessoas ainda deixaram R$ 8,7 bilhões em instituições financeiras. Nesta semana, o Banco Central (BC) veio a público informar que há quase R$ 9 bilhões à disposição de seus donos. Mas como recuperar o dinheiro esquecido? É o que vamos ver logo a seguir.
Como recuperar o dinheiro esquecido
Do total, R$ 6,72 bilhões são de 44,5 milhões pessoas físicas e R$ 1,97 bilhão pertencem a 3,9 milhões de empresas. Mas veja: cada CPF não vai sacar uma boa fatia dessa fortuna. Na verdade, de acordo com o BC, 65% das pessoas têm até R$ 10 para receber. Apenas uma fatia mínima, de 1,75%, tem um volume maior de dinheiro esquecido, de pelo menos R$ 1 mil.
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Pelo sim, pelo não, vai que você está no segundo grupo…
Para ter certeza disso, é preciso consultar os dados do BC por este site.
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Depois disso, você deve clicar o botão “Consulte se tem valores a receber”. Forneça os dados solicitados e aperte em “Consultar”.
Logo depois, clique em “Acessar o SVR” e, asssim, você vai vai para a página de login gov.br. Mas atenção a dois pontos:
- A conta gov.br precisa ser prata ou ouro, no caso de pessoas físicas;
- Para empresas, a conta gov.br precisa ter o CNPJ a ela vinculado.
Dinheiro esquecido vai de conta corrente fechada à devoluções de serviços
Mas, afinal, que tipo de dinheiro é considerado esquecido pelo Banco Central? Segundo a instituição, os recursos que fazem parte do SVR são:
- contas-correntes ou poupanças fechadas e que não foram sacadas;
- cobranças indevidas que retornaram aos seus donos;
- cotas de capital e rateio de sobras de cooperativas de crédito;
- grupos de consórcio que não existem mais;
- cobranças indevidas de tarifas ou obrigações de crédito;
- pagamentos pré ou pós-pagos extintos;
- contas em corretoras e distribuidoras de títulos e de valores mobiliários que terminaram.