Como organizar as finanças do casal? Acredite, evitando esses 5 erros

Um deles é a falta de diálogo. Conheça os outros erros mais comuns neste processo

Pesquisa aponta que 66% dos casais dizem não conversar sobre dinheiro. (Foto: Getty Images)
Pesquisa aponta que 66% dos casais dizem não conversar sobre dinheiro. (Foto: Getty Images)

Falar sobre dinheiro e como organizar as finanças do casal muitas vezes não é um hábito comum entre os parceiros, o que pode gerar muitos problemas no futuro. Tanto que uma pesquisa feita pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e o Banco Central, revelou que 66% dos casais dizem não conversar sobre dinheiro. Outros 21% só tocam no assunto quando a situação das finanças não está boa. 

“O dinheiro não deve ser um motivo de briga, mas sim um aliado para construir um futuro juntos. Vemos muitos erros e atritos por questões financeiras em casais gerados pela falta de organização, planejamento e diálogo, que podem transformar a divisão de contas em um verdadeiro furacão”, ressalta João Carlos Daniel, administrador e CEO da Exos Growth. 

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Por isso, é importante entender os principais erros que dificultam esse processo. Veja só!

Como organizar as finanças do casal e os 5 principais erros

1. Não manter um bom diálogo 

Como mostra o estudo, um dos erros mais comuns é justamente não falar sobre o assunto. “Significa não incluir finanças na pauta das conversas – seja porque o casal está passando por dificuldades, porque uma das partes não está empregada ou porque acha difícil. Independentemente do motivo, não falar sobre dinheiro pode causar mal-entendido. É muito importante que os parceiros conversem sobre finanças, tanto do ponto de vista individual como de casal”, ressalta Paula Bazzo, planejadora financeira CFP pela Planejar. 

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2. Não montar um planejamento e um orçamento 

João Carlos destaca que a falta de planejamento é um dos erros mais comuns quando o assunto é como organizar as finanças do casal. “Não ter esse planejamento pode levar o casal a tomar decisões impulsivas. Além disso, não ter um orçamento bem definido para controlar as despesas e definir prioridades é como navegar sem bússola”, ressalta.  

Não estabelecer objetivos em comum – as metas financeiras compartilhadas – também é um problema. “Se não pararem para pensar nisso, os casais podem acabar trabalhando em direções opostas. Seja poupar para a aposentadoria, fazer um investimento na carreira ou comprar uma casa”, ressalta Paula. 

3. Ignorar as diferenças e hábitos financeiros do outro 

A planejadora ainda destaca que cada indivíduo tem seu estilo de vida e hábitos financeiros. Não olhar para isso também pode causar conflitos e um desgaste na relação.

“O casal precisa reconhecer esses hábitos de cada um. Por exemplo: para um deles pode ser significativo ir toda a semana ao salão de beleza. Para outro, ir em uma academia”. Por isso, ao organizar as finanças para casais é importante ter uma parte comum, mas também uma parte para as individualidades. 

4. Não ter uma reserva de tranquilidade 

Também conhecida como reserva de emergência, ela é fundamental para imprevistos. “Não se organizar para isso é um erro, já que pode colocar uma pressão no relacionamento quando surgem despesas inesperadas. Manter essa reserva financeira é uma construção que ajuda muito. Apesar de bastante conhecida, nem sempre essa reserva é respeitada em uma relação”, ressalta Paula. 

5. Não conversar sobre os motivos da união 

Por fim, Paula fala sobre a importância de abordar e questionar um ponto menos “comum” quando o assunto é finanças para casais: os motivos e o que os fizeram querer essa união.

“Quando falamos de problemas financeiros, eles estão associados sim a términos de relacionamento. Porém, muitas vezes também são uma manifestação de um cotidiano difícil e com outros problemas não dialogados. Assim, quando desafios financeiros surgem, temos que relembrar e nos apegar aos motivos dessa união”, comenta.  

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.


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