Brasileiro acha que país está melhorando, mas inflação ainda preocupa, diz Febraban
Pesquisa mostra que 46% dos participantes avaliam que o país melhorou em relação a 2023 e 31% acham que está igual. Para 55%, o país melhorará até o fim do ano
O brasileiro acredita que a situação econômica do país está melhorando, mas a inflação segue como um ponto de preocupação. As conclusões são da da pesquisa Radar Febraban, feita no final do primeiro semestre.
O levantamento mostra que 46% dos participantes avaliam que o país melhorou em relação a 2023 e 31% acham que está igual. Para 55%, o país melhorará até o fim do ano e, para 23%, continuará da mesma forma.
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Por outro lado, 73% dos entrevistados avaliam que os preços dos produtos aumentaram ou aumentaram muito em comparação com os últimos seis meses.
A pesquisa foi realizada entre os dias 28 de junho a 4 de julho, com 2 mil pessoas nas cinco regiões do País, pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPpespe). O Radar Febraban mapeia a percepção e expectativa da sociedade sobre a vida, aspectos da economia e prioridades para o país.
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“O brasileiro chega no início do segundo semestre do ano mantendo a tendência de sentimentos positivos, porém, cautelosos em relação ao país”, diz o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do IPESPE, em nota.
“De um lado, mantém a percepção de que a situação está melhor do que antes e expressa esperança de que a situação do país vai melhorar. Mas, a pressão dos preços de algumas categorias de produtos e de serviços, que continuam impactando no seu bolso, refreia a expansão do otimismo.”
A edição de julho mostra que 38% das pessoas acreditam que estarão menos endividadas este ano do que estavam em 2023. Além disso, só 28% declaram já ter aderido ou ter pretensão de aderir a algum programa de refinanciamento de dívidas.
A pesquisa também mensura como a população percebe uso do Pix. Na edição de julho, 95% manifestaram opinião favorável ao pagamento instantâneo e 92% declararam usar o sistema.
O Pix ocupa a melhor colocação quando os entrevistados são estimulados a avaliar os principais meios de pagamento ou transferência disponíveis no mercado. O pagamento instantâneo obteve nota 9,0.
O cartão de débito e a TED tiveram nota de 8,4 e 6,4, respectivamente. O cartão de crédito obteve nota 7,9 e o cheque bancário, 4,3.
Com informações do Valor Econômico