Quanto custa um implante capilar? O valor para acabar com a calvície vai te surpreender
Custo muda de acordo com técnicas, profissionais e extensão da área calva
Lidar com a calvície pode ser algo desagradável para muitas pessoas, principalmente quando ela acontece ainda na juventude. Por isso, procedimentos que buscam preencher os espaços vazios ganham força no mercado de estética. no procedimento conhecido como transplante capilar. Mas, afinal, quanto custa um implante capilar?
O procedimento é tão popular que até o homem mais rico do mundo, Elon Musk, aderiu a ele. Não só o dono do X e da Tesla, mas celebridades e atletas como Tom Hanks, Andrew Garfield e Rafael Nadal também passaram por esse procedimento.
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Antes de mais nada, é preciso entender do que se trata o implante capilar. Nada mais é do que um conjunto de técnicas, aprimoradas ao longo de décadas, de transferir pêlos de uma região para outra, pegando de onde tem e colocando onde está faltando.
Há mais de uma maneira de fazer isso, mas de forma resumida esse é o procedimento. Por isso que o que ficou popularmente conhecido como implante capilar também ganha o nome de transplante capilar. Isto é, porque os cabelos estão sendo transplantados entre as áreas do corpo.
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Para falar sobre o preço de um implante capilar e a evolução das técnicas, a Inteligência Financeira conversou com o médico Marcelo Pitchon, cirurgião especializado em transplante capilar.
Quanto custa um implante capilar?
Antes de mais nada, vamos matar a sua curiosidade. Afinal, quanto custa um implante capilar? Entre R$ 20 mil e R$ 40 mil.
Marcelo Pitchon afirma que é possível encontrar o procedimento desde R$ 10 mil até R$ 80 mil. A depender da clínica, da expertise técnica, das características do paciente e da experiência do profissional. “Nesse intervalo, em clínicas onde você está mais seguro e com profissionais com maior capacitação, esse valor deve variar entre R$ 20 mil e R$ 40 mil”, explica.
O cirurgião afirma que os principais indicativos de que seus cabelos estão na mão de um profissional capacitado é o atendimento individualizado. Ou seja, atendimentos que não se resumam a agendar um procedimento, mas que envolvam alinhamento de expectativas e personalização.
Naturalmente, isso tende a aumentar o valor do transplante capilar, mas também costuma favorecer um resultado mais satisfatório, de acordo com o médico.
Como é feito o transplante capilar?
Há essencialmente dois métodos. Um é o FUE, sigla para Folicular Unit Extraction, ou, em tradução livre para o português, extração de unidades foliculares. O outro é o FUT, sigla para Folicular Unit Transplantation, ou, em tradução livre, transplante de unidades foliculares.
O doutor Marcelo Pitchon explica que a sigla em si não resume as diferenças. “A FUT é retirada de cabelos, de unidades foliculares, concentradas em uma única região, como se fosse um velcro, uma fita de pele de couro cabeludo de 1cm de largura e você sutura. A FUT é um método de retirada muito localizada de cabelo”, explica.
“Na FUE a retirada é difusa, na FUT ela é muito concentrada em uma só área porque o objetivo é tirar apenas de uma área doadora, chamada de área doadora segura, que é a única reserva de cabelo que não é vulnerável a influência dos hormônios”, completa.
Portanto, a principal diferença está na retirada de ou de pelos individualmente ou de faixas de pelo. E também do quanto se concentra na chamada “área segura”.
A ideia da técnica FUT é utilizar a sobra de pele dessa área segura, ou seja, na parte em que há mais cabelos do que o necessário, para se cobrir a área calva. Como os pêlos da região são permanentes, a tendência é que o transplante seja mais definitivo, explica o médico.
A técnica escolhida é um dos fatores que explica a diferença em quanto custa um implante capilar. Outros fatores, como dito, incluem a extensão da região da calvície e a experiência do médico.
Mercado do transplante capilar
Métodos de implante capilar passaram a ser desenvolvidos a partir dos conflitos militares, de acordo com o médico. O objetivo era mitigar sequelas em sobreviventes dos conflitos, que perdiam parte dos cabelos durante os confrontos.
Com o tempo, o procedimento se sofisticou ainda para atender pessoas com diversos problemas de saúde, mas também para fins estéticos. De acordo com o médico, a busca por transplante capilar vem crescendo. E não só de homens, mas também mulheres que sofrem com a calvície por diferentes motivos.
“É muito importante divulgar para as mulheres que existe esse tratamento. É um estigma muito forte, muitas vezes um segredo que ela guarda, que ela penteia de uma forma a cobrir. Então a realização para as pacientes mulheres é muito grande”, afirma Marcelo Pitchon.
O médico afirma que o implante capilar se tornou uma espécie de commodity. Cada vez mais clínicas estão adotados modelos seriados e que delegam parte do atendimento a profissionais não médicos. Por isso, reforça ele, a importância de buscar informações a respeito das clínicas e dos profissionais.