Em partes, sim. Antes dos anos 1970, o Brasil não tinha dados oficiais sobre o índice. Então, financiamentos não tinham juros. Ou seja, uma casa custava exatamente o seu valor real. E isso é um alívio para as finanças pessoais.
Outros gastos que nossos avós raramente tinham eram com transporte, educação e saúde, já que usavam serviços públicos. Como de lá para cá, eles não evoluíram positivamente, muita gente opta por pagar plano de saúde, escola privada e carro próprio.
O que nos leva a outro ponto: nosso consumo mudou. Se antes dos anos 1990, era difícil ter algo importado e comer em restaurante era luxo, agora isto é parte do cotidiano. Além dos gastos com tecnologia que eles nem sonhavam: internet, streaming, celular...
Portanto, podemos tirar como conclusão que a inflação pode até ter influenciado no acúmulo de capital dos nossos avós, mas são os hábitos de consumo os principais vilões para que o cofrinho não esteja tão recheado.