Ouvimos profissionais do mercado financeiro para entender quais cuidados você deve tomar para fazer as melhores escolhas.

Lado ruim da renda

investimentos

fixa: 6 motivos

para ter cautela

A renda fixa se compara a um empréstimo. “Quem compra um CBD, LCI, LCA, debênture, CRI ou CRA, que são os principais tipos de investimento em renda fixa, está emprestando dinheiro para alguém”, explica Adriano Rondeli, especialista de alocação da Valor Investimentos.

O que é renda fixa?

Um CDB que oferece 110% do CDI, por exemplo, só é garantido se você levar o título até o prazo do vencimento. Quanto mais longo for o prazo, maior é a rentabilidade oferecida pelo título.

Rendimento garantido

apenas no vencimento

Outro ponto que deve ser observado quando você for investir na renda fixa é o prazo de carência. Ou seja, o tempo que seu dinheiro ficará “preso” na aplicação, sem que você possa fazer qualquer resgate.

Atenção à liquidez

da renda fixa

Em boa parte dos títulos, você só pode fazer resgate antecipado no mercado secundário. Se você resgatar aplicações em CRIs, CRAs e debêntures antes do prazo combinado, terá de vender os títulos no mercado secundário.

Resgate sujeito ao 

risco de mercdo

Boa parte dos rendimentos de renda fixa sofrem descontos seguindo a tabela regressiva de IR. Por isso, mais uma vez, quanto mais tempo você deixar o dinheiro aplicado, melhor.

Descontos seguem

tabela regressiva do IR

Esses investimentos têm definidos o prazo de vencimento do título, a taxa de juros e o índice de referência (como IPCA, CDI e Selic) para cálculo da rentabilidade, mas não é possível afirmar qual será o retorno, uma vez que os índices variam.

Não existe "retorno

fixo" na renda fixa

Embora seja raro, há risco de calote. “Quando você investe no Tesouro Direto, a garantia é o Tesouro Nacional. Em tese, é um ativo seguro porque o país precisa quebrar para não efetuar o pagamento”, diz David Martins, consultor de investimentos da Sara Invest.

Existem riscos atrelados

aos emissores dos títulos