ONDE INVESTIR
Saiba quais aplicações se destacaram na renda fixa e na renda variável
É o que aponta Erica Santos, coordenadora comercial da Nova Futura Private. “O ano de 2023 reafirmou o conceito de diversificação, algo que começou a ser falado com maior intensidade na pandemia”, diz. Em 2023, por conta dos juros elevados e grandes movimentações na política e economia, a renda fixa foi destaque.
“Na minha opinião, o Tesouro Selic representa o melhor ativo de 2023, pois pagou muito bem para liquidez. E agora que o ciclo de cortes começou, ainda deixou o dinheiro disponível para se posicionar no cenário dos ativos de risco”, diz Jaqueline Kist, especialista em mercado de capitais e sócia da Matriz Capital
1. Títulos públicos IPCA+ longos Esses títulos adicionam proteção à inflação na carteira, com risco de crédito soberano.
2. Crédito Privado High Grade (de boa avaliação creditícia) Pelos eventos de crédito que abalaram o mercado, como o caso Americanas, os mais afetados foram os fundos de crédito privado: uma saída em massa dos cotistas obrigou os gestores a vender títulos a preços menores.
3. Renda Fixa Internacional Com a alta das taxas de juros americanas, tivemos excelentes oportunidades para investir em títulos de renda fixa com taxas prefixadas.
4. Criptomoedas São ativos totalmente descorrelacionados da maioria dos eventos globais, especialmente por conta da descentralização do controle das moedas.
5. Ações Novembro, o melhor mês da bolsa desde 2020, com acumulado de 12,54% no mês.
Segundo Volnei Eyng, economista e CEO da Multiplike, apesar da redução da Selic, os juros reais do Brasil ainda são o segundo maior do mundo. Isso favorece a renda fixa, principalmente quando são considerados: menor risco, proteção contra inflação e menos volatilidade.
Portanto, para Volnei os investimentos atrelados ao CDI ou IPCA que mais se beneficiaram foram: LCA, LCI, CDB, Tesouro Selic, Cotas de fundos com rentabilidade pré-definidas.