Como acumular R$ 100 mil até o final do ano? Veja os melhores investimentos

QUANTO RENDE

De uma forma geral, a recomendação é diversificar, mas sempre de olho em investimentos de curto prazo. Para te ajudar, fizemos os cálculos e contamos como chegar ao objetivo de ter R$ 100 mil guardados

Em entrevista ao Bora Investir, Ivan Eugênio, analista da MW, lembra que o valor vai depender da rentabilidade. O especialista sugere cenários diferentes: · Em uma rentabilidade de 1% ao mês, que não é o previsto para a renda fixa em 2024, os aportes precisariam ser de R$ 7.884,88. · Com uma rentabilidade de 0,74% (bruta), que seria mais factível, os aportes teriam de ser de R$ 8 mil.

Simulações

Carol Stange, planejadora financeira, explica que, atualmente, o Tesouro Selic  apresenta a remuneração bruta de 11,75%, mas não se deve perder de vista que tudo aponta para que a taxa Selic sofra mais algumas reduções ao longo do próximo ano.

Opções para investir na renda fixa

· Objetivo: R$ 100.000,00 · Prazo: 12 meses · Taxa média de mercado: 11,75% ao ano (sem considerar a tributação e o efeito da inflação) · Parcela: R$ 7.815,64

Veja a simulação da especialista:

Especialista em finanças e investimentos da Me Poupe!, Jefferson Silveira detalha que, atualmente, é possível encontrar alguns CDBs prefixados com prazo de 1 ano e rentabilidade de até 11,60% ao ano.

Investindo em CDBs prefixados

· Objetivo: R$ 100.000,00 · Prazo: 12 meses · Taxa prefixada: 11,60% ao ano (CDB) e 9,85% ao ano (LCA) · Parcela: R$ 7.950 (CDB) e R$ 7.915 (LCA)

Simulação no CDB e LCA

Aplicando apenas na poupança, terá de fazer depósitos mensais maiores, alerta Silveira. Segundo a simulação do especialista, seria preciso aportar uma quantia mensal de aproximadamente R$ 8.050 para atingir o objetivo de R$ 100 mil em 12 meses.

Poupança exige aporte maior

Diversificar a carteira é uma estratégia recomendada para reduzir riscos. Em uma carteira para longo prazo, diz Carol, pode-se considerar títulos de pós fixados, prefixados, ações, fundos imobiliários e títulos públicos atrelados à inflação. “A proporção dependerá do perfil de investidor do investidor e da sua tolerância ao risco”, diz a especialista em finanças.

Carteira diversificada