Para recuperar os valores a receber de pessoas falecidas é preciso ser herdeiro, inventariante ou representante legal.
DINHEIRO
O dinheiro esquecido em contas bancárias, consórcios ou outras instituições financeiras que ainda permanece no Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central ultrapassa os R$ 7,3 bilhões. Desse total, mais de R$ 2 bilhões (R$ 2.113.716.066) são de pessoas que já morreram.
Como saber se o parente que já morreu tinha dinheiro esquecido nos bancos? Depois disso, como fazer para recuperar o dinheiro? Isso nós te ensinamos nesse passo a passo detalhado. Confira as telas a seguir!
Para fazer a consulta, é preciso saber CPF e data de nascimento da pessoa falecida.
Se a consulta inicial identificou que há algum valor em nome do falecido, acesse www.bcb.gov.br/meubc/valores-a-receber
Em seguida, faça o login com a sua própria conta gov.br. Porém, por causa do sigilo bancário, o nível da conta gov.br precisa ser prata ou ouro.
Já dentro do sistema, acesse Valores para Pessoas Falecidas.
Novamente, digite o CPF e a data de nascimento da pessoa falecida.
A seguir, leia e aceite o Termo de Responsabilidade de consulta a dados de terceiros. Lembre-se de que é preciso ser herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal, para acessar os dados da pessoa falecida.
O nome e os dados de contato da instituição que deve devolver o valor, a origem (tipo) do valor a receber e a faixa do valor a receber.
Pergunte diretamente à instituição sobre a documentação que você precisa apresentar para receber o valor da pessoa falecida. O Banco Central informa que não recebe e nem analisa documentação de pessoas falecidas, bem como não recebe pedidos de valores a receber por outros meios.
Caso queira, é possível exibir o comprovante que contém informações de valor a receber em nome da pessoa falecida. O computador permite salvar, imprimir ou compartilhar o comprovante. Já pelo celular, é possível compartilhar o comprovante via e-mail ou aplicativo de mensagens.
A consulta e o pedido de resgate podem ser feitos a qualquer tempo. A instituição reitera que os valores não resgatados permanecem guardados nas instituições financeiras e que não há qualquer previsão legal para outro direcionamento dos recursos.