BITCOIN
O halving vai cortar o valor do bitcoin e isso já está mexendo com o mercado. Vem saber mais sobre este momento.
A expressão “inverno cripto” ganhou destaque depois de um período difícil para as criptomoedas. O termo se refere a uma queda acentuada nos preços dos ativos ao longo do tempo.
E não é a primeira vez que o mercado passa por um momento turbulento – muito por conta da alta volatilidade. Porém, em 2023, o jogo virou.
De acordo com dados da ferramenta CoinMarketCap, o bitcoin, principal criptomoeda do mercado, subiu mais de 100% no ano passado, depois de uma valorização de 70% em 2022.
Analistas explicaram esse movimento como um ciclo natural de apreciação do ativo.
Assim, muitos chamam o novo momento de “verão cripto”.
Em linhas gerais, o halving é uma redução de bitcoins em circulação no mercado. Ela é uma maneira de controlar a inflação da moeda, cortando a oferta.
O halving costuma acontecer a cada quatro anos ou a cada 210 mil blocos de transações. Neste ano, por exemplo, a previsão é de que ele aconteça em abril.
O especialista Bernardo Bonjean, Chief Growth Officer da Metrix, gestora de fundos focada em cripto, destaca que em todos os anos de halvings anteriores, o bitcoin subiu pelo menos 125%.
Os dados mostram que essa tendência pode se repetir. “O sistema de research Metrix também aponta um upside potencial de até 200% nos 18 meses após o Halving”.
Em meio a este “verão cripto”, a Metrix também enxerga potencial nas altcoins, ou seja, criptomoedas alternativas ao bitcoin.
“Os destaques em altcoins devem vir de setores como Layer 2 e Perpetuals. Para Layer 2, os destaques podem vir de Optimism (OP) e Arbitrum (ARB)”, explica Bernardo.
A Layer 2, contudo, é uma segunda camada de rede blockchain construída sobre a rede principal, ou a primeira camada.
Nesse “espaço auxiliar”, as transações são processadas de forma mais rápida que a primeira rede.
O relatório também destaca protocolos como Synthetix (SNX) e Perpetual Protocol (PERP), que tiveram performances de três dígitos em 2023.
Na visão da gestora, o ano de 2024 deve ser essencial para a consolidação das soluções.