Os cinemas onde o filme é exibido estão tomados por jovens de vestido rosa, sapato rosa, bolsa rosa e comendo pipocas rosa.
Os cinemas brasileiros perderam quase metade do público (46,5%), comparando os números de 2022 com os de 2019, último ano antes da pandemia. O setor está ávido por uma boia de salvação e o live-action da Barbie é a melhor esperança que surgiu até agora.
Endividada, a Warner precisa de dinheiro como nunca – e a empresa comemora que “Barbie” é a melhor pré-estreia que o estúdio já teve no Brasil. Além disso, vale lembrar que tanto atores quanto roteiristas estão de greve em Hollywood.
As ações da Mattel (MAT) dispararam nos últimos meses e analistas já preveem que isso vai virar mais lucro para a empresa no final do ano.
O comércio está colocando o rosa em tudo o que pode para aproveitar o “Barbiecore”. Roupas, sapatos, esmalte de unha e até molho rosa sabor defumado em um lanche do Burger King estão por aí.
O lançamento do filme da Barbie é a principal estreia da semana, mas não é a única que traz esperança para os cinemas. “Oppenheimer”, do diretor Christopher Nolan, também chegou às telonas, contando a história da invenção da bomba atômica.
“Barbie” não é um filme para crianças. Os debates miram um público mais maduro, com discussões sobre os papéis de homens e mulheres na sociedade, casos de assédio e mais. A classificação indicativa é de 12 anos.
Nas duas horas do longa, a companhia é ironizada várias vezes. Além disso, o seu suposto papel em disseminar um padrão de beleza às mulheres é questionado. No entanto, os gestores da companhia parecem não estar preocupados com isso. Nos últimos três meses, as ações da Mattel subiram 22,38% na Nasdaq impulsionadas pelo hype global a respeito do filme.