Se a Apple vê uma desaceleração, o que isso significa para o resto do mundo?

Empresa pretende reduzir o ritmo de contratações e gastos no próximo ano

Foto: Pixabay
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A informação de que a Apple planeja desacelerar os planos de contratação e gastos no próximo ano foi suficiente para derrubar todo o mercado.

As ações da maior empresa de tecnologia do mundo caíram 17% neste ano, pressionadas por uma liquidação das ações de tecnologia, impulsionada pelo aumento das taxas de juros e inflação que promete forçar os consumidores a cortar gastos.

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O voto de confiança de Warren Buffett, que elogiou a Apple como uma boa aposta em um ambiente inflacionário por causa da facilidade com que pode aumentar os preços, não parece dar muito impulso à empresa. E embora as ações não tenham tido um bom desempenho, os negócios parecem estar bem, com alguns analistas prevendo que os ganhos do trimestre encerrado em junho superarão as expectativas.

É quase como se os investidores ainda estivessem procurando razões para vender ações de tecnologia. A IBM, apesar de superar as estimativas do segundo trimestre, abriu em baixa nas negociações antes da abertura oficial da terça-feira. A Netflix, que divulga depois do fechamento, já caiu mais de 70% neste ano, apesar de os analistas argumentarem que o crescimento de assinantes se recuperará no longo prazo.

Para ser justo, a Apple ainda está superando o Nasdaq, que caiu quase 30% neste ano. Mas se o melhor e maior empresa do grupo de ações de tecnologia agora vê alguns ventos contrários à frente, talvez todos precisem fechar as escotilhas.

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