Nubank lucra US$ 3,2 milhões no primeiro balanço após IPO, queda de quase 80%

Com expansão de carteira de crédito, banco viu sua receita quase triplicar na base anual, mas gastos também cresceram

Sede do Nubank, em São Paulo (Foto: Divulgação)
Sede do Nubank, em São Paulo (Foto: Divulgação)

Em seu primeiro balanço desde que abriu o capital, o Nubank registrou um lucro líquido ajustado de US$ 3,2 milhões no quarto trimestre de 2021, o que representa uma queda de 79,75% sobre o número do mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano, o lucro ajustado chegou a US$ 6,6 milhões, revertendo um prejuízo de US$ 26,8 milhões em 2020.

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Já a base de clientes da fintech alcançou 53,9 milhões, em um crescimento de 61,86% na comparação anual. Só no quarto trimestre a instituição conquistou 5,8 milhões de clientes.

A receita do Nubank no período totalizou US$ 635,9 milhões, em alta de 213,87% ante igual período de 2020.

Segundo o presidente e fundador da fintech, David Vélez, a instituição teve um forte início como empresa de capital aberto.

“Mantendo a nossa meta de longo prazo e sempre colocando os consumidores em primeiro lugar nós agora estamos acelerando os esforços para construir o poderoso ecossistema do Nubank, melhorar nossa liderança na plataforma de banco digital e acelerar a expansão geográfica para melhorar a inclusão financeira para muitos”, escreveu Vélez.

A taxa de clientes ativos ficou em 76,3% no 4º trimestre de 2021, de 65,6% nos últimos três meses de 2020.

Em termos de crédito, a carteira atingiu US$ 2 bilhões, o que corresponde a uma alta anual de 343,5%. Já a inadimplência ficou em 3,5%, subindo de 3,4% no terceiro trimestre do ano passado e de 3,6% no quarto trimestre de 2020.

A receita média mensal por cliente ativo alcançou US$ 5,60 no quarto trimestre, em expansão de 71,8% na comparação anual e o custo de servir mensal por cliente ativo foi de US$ 0,90, com queda de 20,4%.

Em menos de três meses como companhia aberta, a ação do Nubank oscilou da mínima de US$ 6,75 à máxima de US$ 11,85. Chegou a ser a maior instituição financeira da América Latina e a sexta maior companhia em geral, mas depois perdeu o posto de banco líder para o Itaú e em certo momento chegou a ser ultrapassado pelo Bradesco.

Com Valor Pro, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.

 

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