Inflação: IPCA sobe 0,61% em abril, acima das expectativas

Alta de 3,55% no preço dos medicamentos foi a principal responsável pelo avanço do índice

Foto: Fábio Pozzebom/Agência Brasil
Foto: Fábio Pozzebom/Agência Brasil

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ficou em 0,61% em abril na comparação com março, divulgou na manhã desta sexta-feira (12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou acima da expectativa do mercado financeiro, mas teve desaceleração de 0,10 ponto percentual em relação à taxa de março (0,71%).

No acumulado dos últimos 12 meses, o indicador acumula alta de 4,18%.

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A expectativa de 46 instituições ouvidas pelo Valor Econômico era de alta de 0,55% em abril e avanço de 4,12% nos últimos 12 meses.

Medicamentos pressionam o índice

Todos os grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram alta, mas destaque para Saúde e cuidados pessoais, que teve alta de 1,49% e o maior impacto no índice (0,19 ponto percentual). Dentro desse grupo, o item Produtos Farmacêuticos teve alta de 3,55% após a autorização do reajuste de 5,6% nos preços dos medicamentos.

Outro grupo que contribuiu para a alta foi o de alimentação e bebidas, com avanço de 0,71% ante crescimento de apenas 0,05% em março. A principal colaboração foi da alimentação no domicílio, que havia apresentado deflação no mês anterior (-0,14%) e teve alta de 0,73% em abril.

Houve queda no preço dos combustíveis (-0,44%) após o item ter apresentado alta de 7,1% em março. Mesmo assim, o grupo de Transportes teve alta de 0,56%, uma desaceleração ante o avanço de 2,11% um mês antes. As passagens aéreas subiram 11,97% em abril, foi o subitem com maior contribuição para a inflação geral (0,07 p.p).

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Em relação aos índices regionais, todas as áreas tiveram alta em abril, com destaque para Campo Grande (0,89%), cujos preços foram pressionados pela energia elétrica residencial (6,11%). Já a menor variação foi registrada em Recife (0,16%), com influência das quedas em gasolina (3,41%) e conserto de automóvel (2,51%).

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