FGV: Barômetros Econômicos Globais crescem em janeiro, impulsionados pela melhora da Ásia

A despeito da contínua tensão geopolítica no Oriente Médio e da expectativa de desaceleração nos EUA, os Barômetros Globais mantêm a fase ascendente, com destaque para a melhora do ambiente econômico na Ásia

Ações de commodities, como o aço, sofrem especial impacto da força da economia chinesa - Foto: José Paulo Lacerda / CNI
Ações de commodities, como o aço, sofrem especial impacto da força da economia chinesa - Foto: José Paulo Lacerda / CNI

Os Barômetros Econômicos Globais Antecedente e Coincidente mantiveram a tendência de crescimento em janeiro, impulsionados pela melhora da Ásia, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

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“Os Barômetros Globais continuam em alta, sinalizando uma aceleração do crescimento mundial na virada do ano. Após a sétima alta seguida, o Barômetro Coincidente permanece abaixo dos 100 pontos, enquanto o Antecedente registra o maior nível desde 2021”, apontou a FGV.

O Barômetro Econômico Global Coincidente subiu 2,5 pontos em janeiro, para 94,5 pontos, maior nível desde abril de 2022. O Barômetro Econômico Global Antecedente avançou 5,1 pontos, para 111,1 pontos, nível mais alto desde agosto de 2021.

“A despeito da contínua tensão geopolítica no Oriente Médio e da expectativa de desaceleração nos EUA, os Barômetros Globais mantêm a fase ascendente, com destaque para a melhora do ambiente econômico na Ásia. A distância recorde entre os dois indicadores, no entanto, recomenda cautela. O Barômetro coincidente continua rodando abaixo da média dos últimos dez anos, enquanto o Barômetro Antecedente sinaliza um otimismo que pode fazer sentido para o horizonte relevante da pesquisa (três a seis meses à frente), mas parece difícil de se sustentar ao longo de todo o ano”, avaliou Aloisio Campelo Junior, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

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O Barômetro Coincidente reflete o estado atual da atividade econômica. O Barômetro Antecedente emite um sinal cíclico cerca de três a seis meses à frente dos desenvolvimentos econômicos reais. Os dois indicadores são produzidos pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV) em colaboração com o Instituto Econômico Suíço KOF da ETH Zurique.

“Em ambos os casos, a região da Ásia, Pacífico & África exerce a maior contribuição para a alta, o Hemisfério Ocidental contribui modestamente e a região da Europa influencia em sentido oposto. Com o Barômetro Antecedente subindo mais forte pelo segundo mês seguido, a diferença entre os dois indicadores é agora de 16,6 pontos, a maior desde novembro de 2020 (19,0 pontos)”, ressaltou a nota da FGV.

No Barômetro Global Coincidente, a região da Ásia, Pacífico & África contribuiu com 2,2 pontos, enquanto o Hemisfério Ocidental impactou positivamente em 0,4 ponto, e a Europa em -0,1 ponto.

“Os indicadores coincidentes regionais sinalizam uma atividade econômica global relativamente resiliente mesmo considerando os esforços para conter a inflação em alguns países e alguns sinais de enfraquecimento da economia chinesa”, observou a FGV.

No Barômetro Global Antecedente, a região da Ásia, Pacífico & África contribui com 5,3 pontos, enquanto o Hemisfério Ocidental impacta em 0,3 ponto, e a Europa, em -0,5 ponto.

“Com esse desenho, o indicador da Ásia, Pacífico & África se distancia dos demais e sinaliza nível de forte otimismo para o crescimento da atividade no horizonte à frente”, ressaltou a FGV

Com informações do Estadão Conteúdo

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