Copom afirma que não hesitará em retomar ciclo de alta caso desinflação não ocorra como o esperado

Comitê reforça que irá perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas

Fachada do Banco Central do Brasil (Foto: Jorge William/Agência O Globo)
Fachada do Banco Central do Brasil (Foto: Jorge William/Agência O Globo)

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central afirmou hoje, no comunicado da decisão que manteve a taxa básica a 13,75% ao ano, que se manterá vigilante e que vai avaliar se a estratégia deixar a Selic neste patamar por período “suficientemente” prolongado será “capaz de assegurar a convergência da inflação”.

Em contrapartida, o BC afirmou que “não hesitará” em retomar o ciclo de alta caso o “processo de desinflação não transcorra como esperado”.

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“O comitê reforça que irá perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas”, complementou o comunicado.

Além disso, o BC repetiu que “os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados”.

O Copom ressaltou ainda que entende que a decisão “reflete a incerteza ao redor de seus cenários e um balanço de riscos com variância ainda maior do que a usual para a inflação prospectiva”, disse ser compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui o ano de 2023 e, em grau menor, o de 2024.

A decisão não foi unânime. A diretora de assuntos internacionais e gestão de riscos corporativos, Fernanda Guardado, e o diretor de organização do sistema financeiro e resolução, Renato Gomes, votaram por uma elevação residual de 0,25 ponto percentual, para 14,00% ao ano.

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