BC dos EUA pode precisar aumentar juros de forma mais acelerada

O presidente do Fed, Jerome Powell, comparecerá ao Senado na próxima semana para uma audiência sobre sua nomeação para um segundo mandato como chefe do banco central, e é provável que atualize suas opiniões sobre a economia dos EUA

Jerome Powell, o presidente do Fed, o banco central dos EUA (Foto: Fed/divulgação)
Jerome Powell, o presidente do Fed, o banco central dos EUA (Foto: Fed/divulgação)

Os integrantes do Federal Reserve (Fed) sinalizaram um desconforto maior com os níveis elevados de inflação em dezembro, de acordo com a ata da reunião de política monetária, divulgada nesta quarta-feira pelo banco central americano. A inflação mais alta e o fortalecimento da economia poderiam levar a aumentos das taxas de juros mais cedo e mais rápido do que o esperado.

O documento ofereceu mais detalhes sobre a mudança do Fed no mês passado em direção a uma política monetária mais agressiva contra a inflação. Os formuladores de política monetária concordaram em acelerar o fim do programa de compras de títulos – implementado no início da pandemia – e emitiram previsões que anteciparam aumentos somados de 0,75 ponto percentual nos juros durante o ano de 2022.

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A ata mostrou que o banco central não apenas debateu um aumento inicial das taxas de juros, mas também se deveria usar um segundo mecanismo para conter a inflação ao permitir que suas alocações em Treasuries e títulos lastreados em hipotecas diminuíssem.

A reunião de dezembro foi realizada quando a contagem de casos de coronavírus começou a aumentar devido à disseminação da variante Ômicron.

As infecções subiram muito rapidamente desde então, e ainda não houve comentários de autoridades do alto escalão do Fed que indicassem se a mudança na situação de saúde alterou seus pontos de vista sobre a política monetária apropriada.

O presidente do Fed, Jerome Powell, comparecerá ao Comitê Bancário do Senado na próxima semana para uma audiência sobre sua nomeação para um segundo mandato de quatro anos como chefe do banco central, e é provável que atualize suas opiniões sobre a economia na ocasião.

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