Termos de repactuação da dívida da Oi com a Anatel foram piores que o esperado, diz BTG

Operadora de telefonia conseguiu desconto de 55% no débito, mas poderia ter sido 70%, para o banco

(Foto: Edilson Dantas/Agência O Globo)
(Foto: Edilson Dantas/Agência O Globo)

Os termos da repactuação da dívida que a Oi, em recuperação judicial, assinou com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), vieram piores que o esperado, diz o BTG Pactual. O banco aponta que o desconto de 55% na dívida de R$ 20,2 bilhões poderia ter chegado a 70%, levando em conta as novas leis.

Os analistas Carlos Sequeira e Osni Carfi escrevem que o total da dívida também surpreendeu, uma vez que levou em conta R$ 6 bilhões adicionais que ainda estavam em discussão no momento das negociações iniciais em 2020.

Ações que podem subir até 40% em um ano: inscreva-se para conferir empresas onde analistas enxergam oportunidade de alta na Bolsa brasileira.

Com a inscrição você concorda com os Termos de Uso e Política de Privacidade e passa a receber nossas newsletters gratuitamente

“Para a Oi, fazer esse acordo agora faz sentido para melhorar seu perfil de crédito, espalhando o pagamento da dívida com a Anatel, melhorando sua liquidez de curto prazo”, comentam.

O banco estima que a operadora vai amortizar grande parte da sua dívida até 2025, o que vai melhorar seus fluxos nos próximos anos. O valor presente líquido da dívida da Oi é estimado em R$ 5,2 bilhões, ante R$ 1,7 bilhão anteriormente.

O BTG Pactual tem recomendação de compra para Oi, com preço-alvo em R$ 2,30 para as ações ordinárias. Há pouco, a ação tinha queda de 9,59%, cotada a R$ 0,66.

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.


VER MAIS NOTÍCIAS