Taylor Swift no Brasil: como seus shows podem impactar a inflação?

Em turnê para promover seu álbum Renaissance, a cantora Beyoncé fez dois shows em Estocolmo em maio e os impactos por lá estão repercutindo  até hoje.

Beyoncé e a inflação da Suécia

Michael Grahn, economista-chefe do Danske Bank, afirmou acreditar que a chegada de milhares de fãs à cidade pode ter impactado a inflação do país. A leitura aguardada por analistas era de 9,4% no acumulado de 12 meses. Porém, a leitura real foi acima do esperado: 9,7%.

Acima do esperado

A inflação é o aumento dos preços de bens e serviços. Na medida em que um país tem uma demanda pontual que impacta estes itens, haverá um aumento dos preços e, consequentemente, aumento de inflação.

O que impacta a inflação de um país?

Sobre o possível “efeito Taylor Swift” na inflação do Brasil, especialistas acreditam que é improvável que o fenômeno da Suécia se repita.

O mesmo pode acontecer com a Taylor Swift no Brasil?

“Estocolmo tem uma população de aproximadamente um milhão de pessoas. Já São Paulo tem cerca de 12 milhões. Ou seja, estamos falando de uma uma região muito maior. Isso reflete também no tamanho da estrutura para comportar um grande evento”, destaca Mehanna Mehanna, professor dos cursos de pós-graduação e formação executiva da Escola de Negócios da PUC-PR e sócio fundador da Phi Investimentos.

O que pode acontecer, na visão do professor, são alterações de preços pontuais – mas nada que afete diretamente a inflação do Brasil.

Alterações pontuais