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De rostos de ditadores ao uso de tipografia excomungada entre designers, as escolhas duvidosas da Casa da Moeda
O Banco Central lançou duas moedas comemorativas pelos 200 anos da Independência do Brasil, com valor de face de R$ 2 e R$ 5. Voltadas apenas para colecionadores, as moedas têm dado o que falar por suas escolhas estéticas questionáveis.
Além do estilo pouco ortodoxo de ilustração, que dificulta a identificação dos retratados, a “marca” criada para os 150 anos da Independência trazia os dois anos gravados em espaços negativos, unidos por ondas fluidas positivas, o que exige esforço de interpretação do receptor.
Foi feita em comemoração aos 10 anos do Banco Central e trazia no anverso a efígie do Presidente Castello Branco, que ocupava o cargo alto do Executivo durante a criação da instituição.
Cunhada em 1939, tinha como motivo o centenário do militar responsável por um dos episódios mais sangrentos da República, a Revolução Federalista de 1893.
É um belo exemplo de moeda “duas caras”: o anverso tradicional e de composição agradável até engana, mas é só virar e se deparar com um reverso atroz e extremamente poluído.
Traz uma figura “humana” um tanto quanto infantil e desproporcional, disposta junto ao globo terrestre. Mesmo assim, é uma das moedas mais valiosas entre colecionadores atualmente: custa até R$ 1.100.
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