APRENDA
Unindo o universo das finanças, dos criptoativos e dos games, os jogos play to earn têm chamado atenção de muita gente. Como o nome sugere, é preciso jogar para ganhar e as recompensas são criptomoedas e itens virtuais no formato NFT.
Enquanto evolui dentro do jogo, o jogador recebe novas moedas ou ativos que podem ser negociados com outros jogadores dentro da plataforma ou vendidos em corretoras por outras moedas.
Dentro desse universo, algumas moedas, chamadas de gamecoins, se tornaram populares, como The Sandbox (SAND), Axie Infinity (AXS) e Decentraland (MANA). Elas são movimentadas dentro dos jogos, em um universo com uma “economia" própria e um ambiente descentralizado.
O Axie Infinity, lançado em 2018, se tornou um dos mais populares da categoria. Em um contexto semelhante ao Pokémon, os jogadores têm seus próprios “Axies” no formato de NFTs no Ethereum e que podem ser vendidos a outros jogadores.
Para jogar o Axie Infinity é necessário ter três personagens, que custam cerca de US$ 400. Os Axies são vendidos dentro do próprio jogo e seu preço varia. Illuvium, Guild of Guardians e Monsta Infinity são outros jogos desse universo.
Existem empresas sérias e outras não tanto, mas como os ganhos dos jogadores acontecem em criptos, a volatilidade desse mercado é extremamente alta. É aí que mora o maior risco.
Por serem ambientes descentralizados e digitais, esses jogos podem atrair cibercriminosos e golpistas. Uma dica para evitar cair em golpes é pesquisar sobre a longevidade do jogo e quem são as pessoas por trás daquela iniciativa.
Além disso, os jogos podem até funcionar como um complemento de renda, mas nem sempre são atrativos ou confiáveis. Existem outras opções muito melhores mesmo dentro da web3, como ativos que aplicam recursos em deFis (finanças descentralizadas).