Em 2022, o euro já desvalorizou mais de 11% perante o dólar, chegando a paridade pela primeira vez desde a criação da moeda, em 2002.Para a economista Nicole Kretzmann, isso deve ser o “novo normal” por algum tempo.
Kretzmann explica que a paridade entre as moedas é resultado de uma “tempestade perfeita” de alguns fatores que exercem pressão negativa sobre o euro e de outros fatores relacionados aos Estados Unidos, que valorizam o dólar.
Algumas das razões são: - Possível racionamento de energia, principalmente na Alemanha e Itália, países dependentes do gás natural russo para indústria e aquecimento; - Aumento do preço do gás natural, por conta da sua escassez.
Mais algumas outras razões: - Banco Central Europeu aumentando juros para segurar a inflação; - Força da economia americana, apesar dos medos de recessão; - Dólar se mantendo como a grande reserva de valor do mundo em momentos de crise.