Documentário de Luiz Barsi está disponível no youtube: filme do investidor fala sobre aposentadoria

FINANÇAS

Filme ‘INSS – A Bomba Relógio do Brasil’ fala sobre aposentadoria e relata privilégios

Barsi é um dos maiores investidores de ações do Brasil e possui patrimônio de cerca R$ 4 bilhões em ações. O investidor fala há cinquenta anos sobre ações pagadoras de dividendos como alternativa para a aposentadoria – ele próprio, bilionário, conta que já não precisa trabalhar há quarenta anos.

Quem é Luiz Barsi Filho?

A começar pelo tom. ‘INSS – A Bomba Relógio do Brasil’ tem trinta minutos de duração. Nos primeiros quinze, o documentário de Barsi promove um debate sério e, em alguns momentos, até mesmo duro sobre a inviabilidade do sistema da previdência pública brasileira.

Tema do documentário

Quem conhece Luiz Barsi sabe que ele é simpático aos militares. Mesmo assim, seu filme destaca que o regime especial a que estão submetidos representa um fator de desequilíbrio dentro de um sistema caro e fadado ao insucesso. O documentário relembra que, em 2023, o buraco do INSS ficou em R$ 300 bilhões, enquanto que nos regimes especiais o rombo foi de cerca de R$ 240 bilhões. No entanto, enquanto o INSS atendeu 39 milhões de beneficiários, os regimes especiais foram destinados para apenas 7 milhões.

Documentário de Barsi aborda privilégios

O documentário reúne um time de peso de economistas. Um exemplo é Helio Zylberstajn, professor da faculdade de economia, administração e contabilidade (FEA) da USP. Ele ocupa papel central no filme. O elenco de entrevistados ainda conta Fabio Giambiagi, do Ibre-FGV e o imortal Eduardo Giannetti. O mercado é representado por Mansueto Almeida, ex-secretário do Tesouro e atualmente economista-chefe do BTG, e por Ana Carla Abrão, vice-presidente da B3.

Time de economistas

Barsi aparece na metade final do documentário, tentando converter o espectador para sua cartilha de ações boas pagadoras de dividendos. Daí para a frente, o filme assume um tom mais messiânico em torno da renda variável. Um viés que tem seu apelo junto a muitos, embora atualmente restrito pela estatística amplamente favorável à renda fixa. Afinal, com dividendo ou sem dividendo, é difícil bater o retorno de quase 1% ao mês que hoje é distribuído pelos títulos conservadores atrelados à inflação, as NTN-Bs, que pagam IPCA, acrescido de um prêmio de 6% ao mês.

Barsi no documentário