Com o pós-pandemia, shows estão sendo anunciados em sequência no Brasil. Além de ter muitos shows para pouco dinheiro, os fãs reclamam de pagar mais pelas apresentações.
Quando a Taylor Swift anunciou o show de 2020, a pista custava R$ 450 e a pista premium R$ 850. Na apresentação deste ano, a pista "comum" sumiu. Para assistir ao show, o fã precisa desembolsar R$ 1.050. Isso sem contar a taxa de conveniência, que eleva o valor do ingresso em cerca de 15%.
Especialistas citam algumas razões que podem ajudar a explicar a alta no preço dos ingressos. A valorização do dólar, o preço dos combustíveis e os cachês inflacionados no pós-pandemia são alguns dos motivos.
Especialistas explicam que o aumento dos custos com infraestrutura explica o surgimento de mais festivais. Quando o público pode ver vários artistas ao mesmo tempo, aceita pagar mais pelo ingresso.
O Lollapalooza Brasil, que em 2019 cobrava R$ 1.800 no ingresso para os três dias, abriu a edição de 2023 para a venda geral cobrando pouco mais de R$ 2.500. Com a taxa de conveniência, o total da inteira ia a R$ 3.024.
Citada como vilã, a meia-entrada também começa a ser driblada por organizadores. O Primavera Sound São Paulo calcula a meia de R$ 675 com base em uma inteira de R$ 1.350. No entanto, esse valor só existe caso o comprador se recuse a fazer uma doação de R$ 25, o que abaixa o valor da inteira para R$ 810 sem que a meia caia para o equivalente, de R$ 405.
Além de ingressos mais caros, s cada vez mais frequente a criação de espaços mais VIPs que a pista premium e pacotes especiais. No caso do show da Taylor Swift, por exemplo, pacotes que vão de R$ 1.250 a R$ 2.250 oferecem acesso antecipado ao Allianz Parque, além de brindes.
Quer se preparar financeiramente para uma maratona de shows? Veja quando custam os shows de Gusttavo Lima, Coldplay, RBD, Beyoncé, Guns N’ Roses e Rod Stewart.