O Projeções Broadcast ouviu 36 instituições (entre bancos, administradoras de recursos e consultorias) para saber qual é a aposta mais forte.
Embora ainda não descarte a possibilidade de um corte em agosto, o mercado passou a projetar como cenário mais provável uma redução da Selic só a partir de setembro.
Na reunião de junho, o colegiado manteve a taxa básica de juros em 13,75% e, contrariando as expectativas tanto do governo quanto de boa parte dos bancos, não indicou uma data para o início da flexibilização da política monetária.
Enquanto 19 dos entrevistados esperam a queda da Selic apenas na reunião do Copom marcada para setembro, 16 ainda veem chance de um corte no próximo mês. Um dos ouvidos projeta uma flexibilização só em 2024.
Na hipótese de o corte da Selic ficar mesmo só para setembro, a maioria dos consultados vê espaço para uma redução de até 0,5 ponto porcentual de uma só vez.
Na quinta-feira, o Ibovespa fechou o dia com queda de 1,23%, a 118,9 mil pontos. Segundo analistas, o movimento refletiu um ajuste das expectativas de investidores para a trajetória da Selic após o comunicado do Copom ter sido mais duro do que o esperado.