Mesmo com uma das maiores ações trabalhistas da história do Brasil, com negociação de R$ 47 bi, chegando ao fim, o mercado não parece se preocupar: “em tese, não terá efeito caixa”, diz o especialista Alexandre Cavalcanti, trader do Banco Fibra.
O STF está por uma decisão de sentenciar uma ação movida pelos funcionários da petroleira, que requisitam R$ 47 bi em adicionais não incluídos em suas remunerações. A expectativa é de que o STF dê ganho de causa à empresa.
A decisão do STF potencialmente geraria um impacto contábil bilionário para o balanço da empresa, já que ela é obrigada a provisionar a cifra como “risco significativo” a ser lançado no futuro.
Para os operadores do mercado financeiro, um resultado positivo para a Petrobras pode animar os investidores, mas não deverá movimentar um rali em torno dos papéis PETR3 e PETR4.
Para os especialistas, a decisão do STF não vai impactar no lucro da empresa, já que as empresas não congelam recursos à espera da decisão da Justiça. No entanto, de maneira contábil, a empresa reduz endividamento, o que geralmente agrada o mercado.