O suprimento total de BTC mantido por investidores que compraram o ativo há mais de 155 dias, algo que lhes garante o título de ‘investidores de longo prazo’, é de 14,528 milhões de unidades. Além de ser uma máxima histórica, esse montante representa quase 75% de todos os Bitcoins em circulação atualmente.
Outra métrica otimista extraída da blockchain do Bitcoin é a quantidade de carteiras com algum saldo em BTC, que chegaram a 47,7 milhões, marcando mais uma máxima histórica da rede. A quantidade de Bitcoins que não são movidos há mais de um ano também atingiu sua marca mais alta nos 14 anos de existência do criptoativo, chegando a 68,87% do suprimento total disponível.
No caso do Bitcoin, o suprimento do criptoativo em exchanges está em queda desde o início de maio deste ano. Entre os dias 2 de maio e 25 de julho, mais de 100 mil BTC foram sacados de plataformas de negociação. E, de janeiro a julho, o Bitcoin valorizou 77% e o Ethereum (ETH), segundo criptoativo mais negociado depois do BTC subiu 55%.
Os investidores institucionais, além do varejo, também recuperaram a confiança no Bitcoin. Uma forma de medir esse aumento na confiança é através do volume de capital alocado em fundos com exposição a moedas digitais, que são os instrumentos de investimento preferidos dessas entidades.
O otimismo dos institucionais foi despertado por uma notícia importante: o pedido da BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, para lançar um ETF ligado ao preço de varejo do Bitcoin nos Estados Unidos.
Nos Estados Unidos, todos os ETFs com exposição ao Bitcoin utilizam os preços de contratos futuros relacionados ao ativo, e não o seu preço de varejo. A aprovação de um fundo negociado em bolsa indexado ao ‘preço spot’ do BTC é, então, um importante marco para o mercado de criptomoedas.