Para que um investimento tenha liquidez diária, é preciso que esse resgate seja permitido e que, além disso, tenha quem compre. Seja o próprio emissor ou o mercado.
“Liquidez é a velocidade com que você consegue executar sua ordem de compra e venda, transformando seu título em dinheiro”, explica Felipe Sant’Anna, especialista em mercado da mesa proprietária Star Desk.
De acordo com o Tesouro Nacional, o Estado “garante liquidez diária aos seus títulos públicos adquiridos no Tesouro Direto”. Ou seja, “isso significa que você pode resgatar os seus investimentos a qualquer momento”, completa o órgão do governo nas regras do Tesouro Direto.
O Tesouro garante o resgate pelos valores de mercado, que podem variar conforme as condições da economia. E é aí que entra a diferença desse título para o Tesouro Prefixado ou o Tesouro IPCA+.
Como quase a totalidade da remuneração do Tesouro Selic segue um índice que varia com essas condições de mercado, a taxa Selic, o investidor que opta por esse título consegue resgatar a sua aplicação a qualquer momento com a mínima variação possível.
Sim, todos os títulos do Tesouro Direto possuem liquidez. A diferença é que o Tesouro Selic possui essa liquidez preservando a rentabilidade, o que pode variar ligeiramente conforme o título escolhido.
Com a taxa Selic no atual patamar, de 10,50% ao ano, o Tesouro Selic 2027 rende cerca de 10,56% ao ano. Por outro lado, o Tesouro Selic 2029 rende 10,64% ao ano.
Os principais bancos e corretoras de investimento oferecem o Tesouro Selic em seus portfólios. É importante sempre consultar prazos, além de estar atento ao seu perfil de investidor e tolerância a riscos.