RENDA FIXA
Tesouro Selic 2027, Tesouro Prefixado 2027, Tesouro IPCA+ 2029 e Tesouro IPCA+ 2025. Estes são os títulos do Tesouro Direto preferidos do Itaú BBA, segundo a Carta do Estrategista de junho de 2024. Lucas Queiroz, estrategista de renda fixa para pessoa física do banco, explica a seguir as escolhas.
"Títulos pós-fixados são os beneficiados no curto prazo de um possível fim antecipado do ciclo de corte de juros. Assim, continuamos a manter a alocação no Tesouro Selic 2027 que cumpre as funções de prover liquidez à carteira, amortecer a volatilidade e continuar a rentabilizar o capital acima da taxa de inflação."
"No trecho intermediário, o título IPCA+ funciona como proteção a surpresas inflacionárias além de poder se beneficiar com eventual compressão de taxa em um cenário de retomada do otimismo por aqui. Contudo, à medida que a inflação implícita sobe os prefixados passam a ganhar atratividade e neste momento são uma combinação interessante com os pós-fixados, razão pela qual manteremos o Tesouro Prefixado 2027."
"No trecho longo, o título IPCA+ se beneficia do cenário de retomada do otimismo e compressão de taxas, o que aos níveis atuais ganha ainda mais probabilidade de ocorrência. Continuaremos a observar o cenário desafiador para os ativos locais ao longo dos próximos meses."
"Contudo, o panorama mais restritivo de curto prazo pode abrir espaço para taxas ainda mais baixas à frente, razão pela qual títulos intermediários e longos deverão observar retomada da tendência de alta, com expectativa de superar a rentabilidade dos pós-fixados no acumulado de 2024. Com oportunidades de médio e longo prazo assim como desafios crescentes no curto prazo, os investidores devem, cada vez mais, reavaliarem seus objetivos financeiros, o horizonte de investimento e a adequação de suas posições a estas restrições."